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Maringá

Assaltos a postos, farmácias e mercados quadruplicam e preocupam comerciantes

O número de assaltos a postos de combustíveis, farmácias e mercados disparou em Maringá no comparativo entre o primeiro semestre de 2009 e o deste ano. O total de ocorrências quadruplicou no período, passando de 66 para 264, segundo dados da Polícia Militar. Para traçar estratégias de combate a essas ações, empresários dos três setores se reuniram nesta sexta-feira (9), na sede da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim).

Entre janeiro e junho de 2009, houve 33 roubos a postos de combustíveis na cidade, número que subiu para 122 neste ano. Nas farmácias, as ocorrências saltaram de 22 para 77. Já nos mercados, os casos subiram de 11 para 65. Segundo o Conselho de Segurança de Maringá (Conseg), que participou da reunião desta sexta, a situação é grave a ponto de um único posto ser alvo dos bandidos três vezes em um intervalo de 10 dias.

Para o presidente do Conseg, coronel Antonio Tadeu Rodrigues, o empresariado tem razão em reclamar dessa situação. "Segurança pública é dever do Estado, mas é no município que os problemas acontecem", disse.

Durante o encontro, diversos empresários relataram os atos de criminalidade que sofreram. Alguns têm encontrado dificuldade para contratar funcionários para horários noturnos, já que as pessoas temem ser vítimas da falta de segurança no trabalho.

Entre as medidas anunciadas para o combate ao crime, a mais importante veio da Polícia Militar. Segundo o coronel, no Batalhão da Polícia Militar estão sendo formados 70 novos policiais, que aumentarão o efetivo local. "Nossa comunidade tem dado demonstração há décadas de apoio à segurança, mas tem sido negligenciada pelo estado", afirmou o presidente do Conseg.

Rodrigues também lembrou que, na semana passada, foi instalado o Gabinete de Gestão Integrada Municipal, uma exigência do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci) para o envio de recursos federais.

O Conseg vai encaminhar um documento produzido durante a reunião, com assinatura dos empresários, para as autoridades das polícias civil e militar e para a Guarda Municipal, relatando a falta de segurança nos postos, supermercados e farmácias. As reivindicações também serão repassadas para os candidatos eleitos nas próximas eleições.

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