Interior
Do total de 18.937 postos com carteira assinada criados no Paraná em abril, 74,7% (ou 14.145 vagas) surgiram no interior do estado. Na região metropolitana de Curitiba, o avanço mensal foi de 0,45%, com um saldo de 4.792 novas vagas formais.
Entre admissões e desligamentos, o Paraná registrou um saldo de 18.937 postos com carteira assinada em abril, segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados ontem. A maioria das oportunidades veio do interior (74,7%), principalmente por conta do agronegócio.
No acumulado de 2013, o estado tem um saldo de mais de 65,8 mil vagas formais criadas. O número é o quarto melhor do país, mas indica que, mesmo que em melhores condições que a média nacional, o Paraná segue a tendência geral de desaceleração do mercado de trabalho brasileiro. É só observar os quadrimestres dos anos anteriores. "Essa desaceleração, assim como no país, é resultado da persistência da crise internacional, que afetou a demanda global, e da política macroeconômica do Brasil que não consegue incentivar os investimentos. A inflação resistente também preocupa, já que deteriora a renda e influencia diretamente nas decisões do empresariado", afirma o economista e diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Gilmar Mendes Lourenço.
Ainda assim, ele ressalta que o Paraná tem conseguido gerar, proporcionalmente, mais empregos qualificados que o país. Do total de vagas geradas em abril no estado, 35% (ou 6.656 postos) foram na indústria da transformação. No país, essa fatia foi de 20,6%. Entre as demais atividades da economia, o setor de serviços, com saldo de 4.773 vagas, e o comércio (3.665) também se destacaram no estado no mês passado.
Curitiba concentrou 3.938 das vagas formais criadas, seguida de Maringá (1.328) e Londrina (677).
Brasil
O aumento no número de empregos formais criados em abril foi apenas 0,49% superior ao registrado em março. Ao todo, 196.913 novas vagas foram criadas em todo país na prática, um número inferior aos "quase 200 mil" antecipados pela presidente Dilma Rousseff na segunda-feira.
O saldo mensal é o maior desde maio de 2012. No acumulado do ano, o saldo reflete na criação de 549.064 postos de trabalho, crescimento de 1,39% frente ao mesmo período do ano passado. O setor de serviços liderou a geração de empregos, com 75.220 postos no mês. São Paulo foi a unidade da Federação que mais se destacou, com saldo de mais de 80 mil empregos no mês.
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