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A Avio International, empresa que pretende instalar uma fábrica de aviões e helicópteros em Maringá, tinha até quinta-feira (17) para entregar ao governo do Paraná um plano de negócios, juntamente de um protocolo de intenções que especifica tudo o que será feito na cidade. No entanto, de acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura, essa documentação não foi encaminhada e a empresa pediu ao governador Beto Richa (PSDB) que o prazo fosse estendido para 20 de novembro, o que foi aceito. O motivo é que não teria tido tempo de concluí-la.

O secretário de Comunicação de Maringá, Milton Ravagnani, disse que cabe à Prefeitura, neste momento, aguardar. "O aval foi dado pelo governo do estado. Entendemos que um plano de negócios não é simples e, por isso, exige detalhamentos." Ele afirmou ainda que as negociações nunca estacionaram. "Durante esse tempo, manteve-se a conversa entre estado, Prefeitura e Avio. Está tudo dentro do que já havia sido determinado."

Polo aeronáutico

A Avio foi enquadrada em dois programas de incentivos do governo estadual: o Paraná Competitivo e o Paranaéreo, que é destinado ao incentivo da cadeia produtiva aeronáutica. Segundo o secretário estadual da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros, a instalação da empresa faz parte de um projeto para tornar Maringá um polo aeronáutico e de defesa no estado.

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