Com a expectativa de negociar R$ 120 milhões durante a Expoingá 2010, os bancos parceiros da Sociedade Rural de Maringá (SRM) estão entre os primeiros expositores a começar os trabalhos. Eles já atendiam o público no primeiro dia de feira, na quinta-feira (6). Mesmo assim, os vendedores precisam se esforçar para convencer o produtor rural a fechar negócio. Taxas de juros diferenciadas, prazos mais extensos e possibilidade de financiamento do valor integral do bem são as vantagens oferecidas para que o negócio seja realizado.

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O Sicredi União aposta nos financiamentos de implementos agrícolas e equipamentos animais. Segundo o presidente Welington Ferreira, o banco vai oferecer taxas de juros mais atraentes do que em outras ocasiões. A expectativa é dobrar o volume de máquinas vendidas em relação ao ano passado. "Temos um bom montante e acreditamos que vai ser utilizado quase tudo, principalmente em função da boa safra que tivemos."

Já o Banco do Brasil vai oferecer prazo de até cinco anos, sendo que, normalmente, o tempo máximo para pagamento de financiamentos é de três anos. Além disso, o produtor pode pegar um crédito de 100%, enquanto que fora da feira, o valor vai até 80% do bem, explica o engenheiro agrônomo e um dos responsáveis pelo estande do banco, Carlos Bortoletto.

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Além dos negócios, muitas vezes milionários, os bancos aproveitam para estreitar relações com os clientes e multiplicá-los. O Sicredi colocou funcionários exclusivos para ampliar a carta de associados. Já o Banco do Brasil tem vendedores nos recintos de leilão. O comprador que dá o maior lance recebe em seguida uma proposta de financiamento.

Aposta de grandes negócios

Com previsão de crescimento no faturamento e no público, começou nesta quinta (6) a 38ª edição da Feira Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá (Expoingá). Para recuperar o prestígio do evento, que perdeu força nos últimos anos (principalmente por conta das crises agrícola e econômica), os organizadores apostam na geração de negócios, sem perder a diversificação de serviços e atrações.

Segundo a presidente da Sociedade Rural de Maringá (que organiza o evento), Maria Iraclézia de Araújo, a expectativa é de que a indústria e o comércio movimentem R$ 120 milhões dentro da Expoingá, valor 10% maior do que o ano passado. "Nós buscamos o crescimento dando foco para a geração de negócios. Para isso, tomamos uma série de ações como o retorno do setor de máquinas e implementos e o apoio das instituições financeiras com os recursos."

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