O Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Noroeste do Paraná (Sinepe-NOR/PR) divulgou na terça-feira (17) o calendário escolar de 2010. De acordo com o presidente do Sinepe, José Carlos Barbieri, o ano letivo será um pouco mais extenso. A ampliação é uma forma de prevenção à gripe A. Com a extensão do calendário, seria possível evitar a suspensão das aulas no meio do ano. O início das atividades deve ocorrer em 8 de fevereiro com término em 10 de dezembro.
Barbieri explica que o sindicato vai seguir os calendários normais da rede privada. As férias de julho serão de duas ou três semanas, dependendo de cada instituição de ensino. "Temos uma reunião no dia 19 de julho para definir pela continuidade ou não das férias. Isso depende de como estará a situação da gripe A na região. Cada escola terá sua agenda a seguir", explicou.
O ano letivo terá no mínimo 200 dias de atividades ou 800 horas/aulas, como define a lei. "Cada escola vai definir se haverá ou não recessos por conta de feriados prolongados", disse.
A nova gripe prorrogou as férias de inúmeras instituições de ensino no estado neste ano. Além das férias, outras escolas pararam as atividades no decorrer do ano letivo, seguindo recomendação da Associação dos Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep).
A nova gripe ainda afeta instituições de ensino da região. Em Sarandi, a diretora de uma creche contaminou-se com a gripe A H1N1 e as aulas do estabelecimento foram suspensas por duas semanas.
O caso aconteceu no Centro de Educação Infantil (CMEI) Júlia Volpato, que tem 190 alunos, de zero a cinco anos. O fechamento foi decretado na terça-feira (17), segundo o município, sob recomendação da Secretaria Estadual de Educação (Sesa). A diretora está internada no Hospital Santa Rita, em Maringá=
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”