A Câmara de Maringá aprovou nesta quinta-feira (26), em primeira discussão, o Plano de Carreira, Cargos e Salários dos servidores públicos da rede municipal de ensino. Cerca de 2 mil funcionários serão beneficiados com a medida. O impacto na folha total de pagamento dos servidores do magistério será de 5%. Atualmente, a folha está estimada em R$ 2,5 milhões. A última revisão do plano, segundo a Secretária de Educação, foi realizada em 1999.
De acordo com secretária de educação, Márcia Socreppa, os principais benefícios concedidos aos servidores do magistério são a revisão salarial e o avanço na carreira, além de melhorias nos vencimentos conforme a titulação acadêmica. "O professor que tiver uma especialização, um mestrado ou doutorado, consequentemente terá um novo enquadramento e salários mais atrativos. Isso vai incentivar os docentes a se especializarem cada vez mais", afirmou.
O plano levou dois anos para ser elaborado pela Secretaria junto com o Sindicato dos Servidores Municipais de Maringá. "É importante ressaltar a eficácia do Sindicato que está desempenhando um bom trabalho junto aos filiados", comentou o vereador Humberto Henrique (PT). A diretoria do Sindicato comemorou a aprovação unânime e aguarda a segunda votação, na terça (1.º de dezembro).
O benefício vai atingir professores, pedagogos, supervisores e orientadores de escolas e creches municipais. Para o secretário de administração, José Roberto Ruiz, a revisão do plano atende 98% das reivindicações do Sindicato.
O salário dos professores do magistério que era de R$ 754 passa a ser de R$ 850,00 para os que trabalham 20 horas; R$ 1.700,00 para professores que fazem jornada de 40 horas. Os vencimentos dos educadores infantis (30 horas) que era de R$ 600 passa para R$ 900. Já os salários dos supervisores e orientadores educacionais passam de R$ 1.487 para R$ 1.950.
Segundo Márcia, o novo piso dos professores da rede municipal de ensino será maior do que nacional. "O piso do professor 40 horas nacional é de R$ 1,500. O de Maringá será R$ 1,700", explicou. Se aprovado em segunda discussão, os novos vencimentos devem começar a valer em fevereiro de 2010.