Uma decisão da Câmara de Vereadores de Maringá revoltou quem foi nesta quarta-feira (29)acompanhar a sessão extraordinária sobre a reestruturação administrativa que previa corte no número de cargos comissionados (CC's). Nove parlamentares foram contra a proposta que extinguiria 73 CC's, sendo confirmado o corte de apenas 18.
A sessão que discutiria uma economia no dinheiro público lotou o plenário municipal. Dois projetos foram apresentados, um que geraria economia de cerca de R$700 mil que teve nove votos favoráveis e foi aprovado. O outro que diminuiria em R$3,5 milhões os custos com remuneração e manteria apenas 10 CC's na casa foi rejeitado com apenas cinco votos favoráveis.
"Isso aqui não é uma empresa em que você emprega e desemprega. Isso aqui é uma empresa que também tem um compromisso político, e o compromisso político não pode ser tão radical", disse Dr. Sabóia (PMN), um dos que aprovaram o corte menor.
"É uma economia que deveria ser feita por nós vereadores, mas teremos que recorrer agora à Justiça, CPI e outros mecanismos para fazê-la, mas nós não desistiremos", disse Marly Martin (DEM), favorável ao corte de 73 CC's.
"Nós gostaríamos que esse dinheiro fosse realmente redirecionado para saúde, para educação, para aquelas atividades prioritárias para o povo de Maringá", disse Cesar Moreno, presidente da Ordem dos Advogados (OAB) em Maringá.
