Alguns locais públicos de Maringá passarão a contar com câmeras de segurança ainda neste primeiro semestre. Pelo menos esta é a previsão do novo secretário de Relações Interinstitucionais, Walter Guerlles. Durante reunião do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) realizada na manhã desta quarta-feira (23), a Prefeitura assinou contrato com a empresa NEC América S.A., vencedora da licitação para implantação do sistema de videomonitoramento.
Segundo Guerlles, a previsão é de que sejam instaladas 80 câmeras na cidade, que integrarão um sistema de gestão de segurança. A primeira fase do trabalho prevê a colocação de 25 aparelhos, além de uma central de monitoramento de imagens, que poderão ser gravadas e armazenadas. A primeira leva de câmeras deve ser instalada em locais que foram definidos no ano passado.
"Estou encaminhando a lista com os locais já escolhidos para todos os membros do GGI, que avaliarão isso novamente. Se não houver qualquer alteração, já batemos o martelo e assinamos a ordem de serviço. Esperamos contar com essas câmeras ainda nestes cem primeiros dias da gestão do prefeito Roberto Pupin", explicou Guerlles, que foi nomeado como secretário executivo do Gabinete de Gestão Integrada.
Pelo projeto original cinco câmeras serão instaladas na Avenida Colombo, quatro na Avenida Brasil, três nas avenidas 15 de Novembro e Tiradentes e duas na Avenida Morangueira. Também serão monitoradas as avenidas Gastão Vidigal, Guaiapó, Horácio Racanello, Mandacaru, Prefeito Sambatti, Tamandaré e a Praça Pio 12. A escolha dos locais levou em conta as estatísticas da Polícia Militar e da Guarda Municipal. Segundo Walter Guerlles, a definição dos locais para a instalação das demais câmeras será feita de forma gradativa. Também não está escolhido o local onde será instalada a central de monitoramento, que a princípio funcionaria na Praça Renato Celidônio, ao lado do Paço Municipal.
Recursos
A instalação das câmeras e da central deve custar cerca de R$ 2 milhões. A princípio, o município utilizaria R$ 800 mil em recursos do governo federal. As verbas faziam parte de um programa do Ministério da Justiça para financiar ações de prevenção contra a violência e a criminalidade em municípios com mais de 30 mil habitantes. No entanto, o projeto precisou ser alterado.
De acordo com o Município, o programa aprovado pelo governo federal previa sistema de transmissão por rádio. Recomendado por técnicos, a Prefeitura optou pela transmissão por fibra ótica. Com esta alteração, um novo projeto foi encaminhado para o Ministério da Justiça. Enquanto isso, devem ser utilizados recursos próprios do Município.