O Carnaval de rua em Maringá depende da licitação para a contratação de duas bandas para ser confirmado e, mesmo assim, sem o concurso do rei, rainha e dos blocos. Previsto inicialmente para ser concluído em 16 de janeiro, o trâmite atrasou por causa de um problema na documentação. Agora, a expectativa é de seja finalizado em 30 de janeiro, a dez dias da festa.
A Secretaria da Cultura já está com a programação completa. Serão quatro dias de agito, entre 9 e 12 de fevereiro, em quatro bairros e dois distritos de Maringá. A coordenadora de eventos do Município, Elisandra Belinelli, garantiu que a licitação é o único entrave.
"Todo o resto está pronto e licitado: estrutura, ônibus-palco, segurança, banheiros químicos, equipamentos de som e luz. Tudo mesmo", disse Elisandra. "Como vivemos um período de transição [em função das mudanças no secretariado], há mudanças em toda a tramitação de documentos."
Se o certame das bandas não for finalizado a tempo, o Carnaval de rua deve ser cancelado. Por enquanto, o atraso só afetou o concurso do rei, da rainha e dos blocos, que já foram cancelados.
Carnaval paranaense também está ameaçado
Com o Carnaval indefinido, Maringá vive situação parecida com a de outras cidades do Paraná. Curitiba liberou verba às escolas de samba apenas na segunda-feira (20): serão R$ 120 mil divididos igualmente para três grupos. Em Paranaguá, o desfile será só depois da Páscoa (6 e 7 de abril).
Foz do Iguaçu cancelou o desfile e manteve apenas os bailes de rua. Já Londrina e Ponta Grossa estão em um impasse. A primeira cidade está em corte de custos, atingindo o repasse às escolas, que vão tentar garantir a festa com menos gastos. Ponta Grossa precisou cancelar a competição no desfile porque a verba também não estava confirmada.