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dengue em maringá

Casos confirmados dobram em uma semana; cidade pode adotar Disque Dengue

Os casos confirmados de dengue dobraram em Maringá na última semana. Dados publicados pela Secretaria Municipal de Saúde nesta sexta-feira (5) mostram que há 327 pacientes contaminados. Há uma semana, esse número era de 154 - crescimento de 112%, portanto. A Prefeitura, porém, alerta: o aumento está relacionado à velocidade com que os exames em suspeitos ficam prontos, e não ao crescimento da contaminação na cidade.

Há ainda outro dado alentador: os casos descartados, que estavam em 71, subiram para 691. Além disso, o número de notificações cresceu relativamente pouco na última semana, passando de 969 para 1.162. Ainda sim, a situação preocupa, já que no ano passado inteiro houve 69 casos da doença no município.

O secretário municipal da Saúde, Antônio Carlos Nardi, diz que a melhor estratégia para a população combater a doença é acabar com os pontos de água parada, que servem de criadouro para o mosquito. Ele ressalta que é preciso atenção constante da população e que a secretaria tem feito esforços para conscientizar os moradores da cidade.

Disque Dengue

Os vereadores de Maringá aprovaram, na sessão de quinta-feira (6), um projeto que cria um serviço telefônico exclusivo para a denúncia de focos do mosquito. Chamado de Disque Dengue, o serviço também deve oferecer orientações para o combate à doença.

A proposta é da vereadora Marly Martin Silva (DEM) e, para que se tornar realidade, precisa ser novamente aprovada pelos vereadores e então sancionada pelo prefeito Silvio Barros (PP). "Hoje a Vigilância Sanitária tem de percorrer a cidade inteira para identificar os focos. Essa linha telefônica vai facilitar a participação do cidadão no combate ao mosquito", diz Marly.

Atualmente, o cidadão pode denunciar a presença de focos à ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde, que dispõe de um telefone geral, que também recebe outros tipos de chamada (44 3218-3191). É possível ainda entrar em contato com a ouvidoria do município (156), igualmente genérica. Marly acredita que um número específico para a dengue aceleraria o trabalho. Já a assessoria de imprensa da Prefeitura afirma que o projeto criaria mais burocracia e dificultaria o trabalho.

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