O Centro de Detenção Provisória (CDP), em Maringá, Noroeste do estado, ficou parcialmente destruído após quase cinco horas de rebelião na segunda-feira (2). O tumulto começou por volta das 16h30 quando alguns presos se recusaram a voltar para as celas, após o banho de sol. Eles exigiam maior tempo nos pátios.
Com a desobediência de alguns detentos, os presos que estavam nas celas começaram a gritar e chutar as portas de aço. Alguns deles conseguiram arrancar as portas e se armaram com pedaços de ferro (estoques) retirados da cama de concreto.
A Polícia Militar foi chamada e disparou tiros de borracha para controlar os rebelados. Vários presos ficaram feridos pelos tiros e também por mordidas de cachorros da Rotam (Rondas Ostensivas Tático Móvel). Alguns foram transferidos para hospitais da cidade. A rebelião só foi controlada por volta das 21 horas. Um dos diretores do CDP informou que ainda está sendo feito um levantamento sobre o número de feridos e os estragos causados no local.
A Secretaria Estadual de Justiça ainda não se pronunciou oficialmente sobre o asseunto.
CDP
O Centro de Detenção Provisória de Maringá foi inaugurado no dia 9 de junho de 2008 e tem capacidade para 960 presos. Segundo a Agência Estadual de Notícias, a unidade tem setor de saúde, biblioteca, 12 pátios de sol e alojamentos, totalizando 8,4 mil metros quadrados de área construída. O Estado investiu R$ 7,728 milhões, numa área total de 23.427 mil metros quadrados, para que o CDP de Maringá possa abrigar presos em regime fechado.
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