Entenda a reforma
A reforma do estádio terá a construção de duas portarias: uma para entrada exclusiva dos torcedores do lado descoberto do estádio, onde o preço do ingresso é mais barato, e outra no fundo do estádio, para acesso exclusivo da torcida visitante. Dois sanitários e uma lanchonete também serão instalados no lado descoberto do WD.
"A entrada do fundo será separada para não existir cruzamentos entre as torcidas adversárias", explicou o secretário de Controle Urbano e Obras Públicas (Seurb), Laércio Barbão. Com as instalações o estádio terá três portarias. A mudança deve desafogar a entrada dos torcedores em partidas importantes. O WD tem capacidade aproximada de 21,6 mil pessoas.
As mudanças servem para atender às exigências da Federação Paranaense de Futebol (FPF) em relação o lado descoberto do estádio, interditado há mais de dois anos por não possuir banheiros sanitários. "Esse problema será atendido com relação às normas exigidas da FPF e pelo Corpo de Bombeiros", explicou o secretário. Segundo ele, rampas para a acessibilidade de cadeirantes também serão instaladas.
A reforma no Estádio Regional Willie Davids (WD) de Maringá, marcada para começar oficialmente às 14 horas desta terça-feira (5), pode ter um adversário: a chuva.
Segundo o engenheiro da Construtora AST e responsável pela reforma do WD, José Cláudio Teraro, a água pode interromper e atrasar o início das obras.
"[A chuva] Atrapalha porque no início da obra se trabalha em céu aberto. Se chover mais tarde, a obra tem que parar", explicou o engenheiro.
A preparação para o início da reforma começou na segunda-feira (4). A empresa responsável pela construção já instalou no estádio alguns materiais e estruturas como barracões e tapumes.
A reforma no único estádio maringaense tem prazo de seis meses para terminar e será feita para que o local possa abrigar eventos nacionais de grande porte.
Esta é a primeira fase da obra, com orçamento previsto de R$ 1,5 milhão. Para o início da segunda etapa, no entanto, uma nova licitação será feita.
Grêmio Maringá e Grêmio Metropolitano não serão afetados com a obra. Segundo o secretário de Esportes e Lazer e chefe de Gabinete, Walter Guerlles, a reforma não interfere o campo de jogo ou o setor coberto do estádio.
"Durante os jogos os torcedores vão permanecer nos espaços atualmente liberados, próximos à área coberta do estádio. Longe do local dos tapumes onde vão ocorrer as obras", confirmou em nota enviada à imprensa.