A chuva que caiu durante a noite de sexta-feira (11) em Maringá foi equivalente a quase um terço do esperado para todo o mês de março. De acordo com dados do Instituto Tecnológico Simepar, em uma hora (entre as 19h e as 20 horas), choveu cerca de 40 mm no município. Para este mês, o nível de precipitação esperado varia entre 120 mm e 150mm.
De acordo com o meteorologista Lizandro Jacobsen, a forte chuva que caiu no Norte e Noroeste do Paraná se deve ao ingresso de um ar quente e úmido, típico do verão, o que favorece condições de instabilidade.
Chuva causou alagamentos em pelo menos oito bairros
A chuva forte causou alagamentos em alguns bairros de Maringá. Segundo o Corpo de Bombeiros, os pontos mais críticos se concentraram na Vila Esperança, que teve algumas casas e automóveis atingidos.
"A força da chuva foi tamanha que as galerias não conseguiram escoar a água", explicou o tenente Nivaldo do Rego, relações públicas do Corpo de Bombeiros de Maringá.
De acordo com balanço parcial do Corpo de Bombeiros, foram registrados até às 20h30 oito alagamentos e dois desabamentos de muro. Entre os bairros atingidos também estão: Jardim Quebec , Jardim Alvorada, Parque das Palmeiras, Vila Operária e Parque Laranjeiras.
No Conjunto Ney Braga, o Córrego Mandacaru transbordou e levou dois veículos. Os ocupantes de um Fiat Stilo e de uma Kombi foram resgatados da correnteza por populares. Já os automóveis foram retirados da água pelos bombeiros.
Apesar da força da chuva, a Secretaria de Serviços Públicos não registrou quedas de árvores, até ás 19h30.
A Companhia Paranaense de Energia (Copel) informou que não foram registradas quedas de energia elétrica em Maringá durante o temporal. Segundo a assessoria de comunicação, a ausência de fortes rajadas de vendo favoreceu que a rede não fosse danificada.