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Caos

Cidades da região Noroeste e Central somam os prejuízos depois de temporal

Leitora do JM enviou foto para mostrar o caos ocasionado pela chuva em Barbosa Ferraz | Flavia Lazzaretti Iger/ enviada pelo leitora
Leitora do JM enviou foto para mostrar o caos ocasionado pela chuva em Barbosa Ferraz (Foto: Flavia Lazzaretti Iger/ enviada pelo leitora)

As chuvas que caíram durante a madrugada e manhã desta quinta-feira provocaram prejuízos em quase todas as regiões do Paraná. No Noroeste e Centro-Oeste, o vento forte e a chuva destelharam casas, alagaram ruas, deixaram alunos sem aula, desabrigaram moradores e derrubaram redes de energia elétrica e árvores sobre casas. Ventos de até 115 km/h destruiram quase tudo que tinha pela frente.

Em Barbosa Ferraz, moradores usaram barcos para se locomover nas avenidas do Centro. O Rio Lontra, que corta Barbosa Ferraz, transbordou e alagou vários bairros. A água subiu tanto que chegou a metade da altura das residências. Os moradores tiveram que sair das casas e não sabem quando vão poder voltar. Ainda na região Central, na PR-459, entre os municípios de Corumbataí do Sul e Luiziana, uma encosta cedeu e interrompeu a passagem de veículos. Parte de uma camionete ficou soterrada pela lama.

Aproximadamente 7,5 mil residências ficaram sem luz por causa da queda de árvores e postes, em Maringá. Cerca de 300 homens do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da própria Secretaria de Serviços Públicos, além de 56 da Copel, trabalharam para amenizar os estragos causados pela chuva. Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), 300 alunos ficaram sem aulas por causa do alagamento das salas de um bloco da instituição. A água entrou depois que o vento arrancou parte do telhado.

Já em Sarandi, num conjunto popular, 40 casas ficaram destelhadas e foram invadidas por uma enxurrada de lama. Moradores passaram o dia todo tentando consertar os telhados das residências e limpando a sujeira. A prefeitura distribuiu telhas para a cobertura das casas atingidas.

Até o Corpo de Bombeiros foi vítima do vendaval em Umuarama. O vento derrubou uma torre de comunicação e prejudicou também os telefones da corporação. Por isso, as vítimas do temporal não conseguiram pedir ajuda pelo fone 193 durante a madruga e tiveram de recorrer à Guarda Municipal e Polícia Militar. Aproximadamente 80 casas e 100 árvores acabaram no chão. Em Cruzeiro do Oeste, o caminhão que os bombeiros comunitários utilizavam para atender aos atingidos pelo vendaval ficou atolado e uma máquina da prefeitura foi necessária para retirar o veículo da lama.

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