O segundo dia da greve dos Correios começou com adesão de aproximadamente 65% dos servidores em Maringá. O balanço foi divulgado na manhã desta quinta-feira (19) pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Correios do Paraná (Sintcom-PR).
No Município, os Correios contam com cerca de 300 funcionários. De acordo com a secretária de organização sindical de base do Sintcom-PR, Maria Izabel Peliçon, a maior parte dos funcionários que cruzaram os braços é formada por carteiros.
Ainda segundo a representante sindical, todas as agências em Maringá estão abertas, mas os serviços estão comprometidos. "As postagens e retiradas de documentos estão ocorrendo, mas as entregas não serão efetuadas", explicou.
Os funcionários pedem um aumento de 35% nos salários como ganho real e 7,7% de ganhos sobre a inflação. A empresa ofereceu reajuste próximo a 8% sobre o salário e de 6,27% sobre os benefícios, o que não foi aceito.
Os grevistas de Maringá também querem mais segurança. A categoria alerta que é constantemente assaltada porque faz serviços para bancos.
Adesão no Paraná
No primeiro dia de greve, o Sintcom-PR e os Correios não se entenderam nas estatísticas do movimento. O primeiro informou que 70% dos funcionários da área operacional paralisaram as atividades, já a empresa disse que 10% dos trabalhadores do estado aderiram ao movimento. A estatal informou ainda que as agências abriram normalmente e que apenas problemas isolados nos Centros de Distribuição Domiciliar (CDDs) foram registrados.
Correios planejam mutirão para evitar que greve atrase entregas
Os Correios no Paraná devem fazer um mutirão neste fim de semana para colocar em dia entregas que podem atrasar em razão da greve. A informação foi repassada pela assessoria da entidade nesta quinta-feira (19). Funcionários das outras áreas da empresa devem ser realocados temporariamente para atuar na entrega de encomendas urgentes em Curitiba e, possivelmente, em outras cidades do estado.
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