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Anderson encara a jogada contra adversário no empate paranista fora de casa | Dirceu Portugal/ Gazeta do Povo
Anderson encara a jogada contra adversário no empate paranista fora de casa| Foto: Dirceu Portugal/ Gazeta do Povo

Cianorte 1x1 Paraná

O jogo: O primeiro tempo foi pouco movimentado e com raras oportunidades de gol. O Cia­­norte até pressionou, mas a defesa paranista conseguiu segurar. Logo no retorno do intervalo, o time da casa chegou ao gol. Aos 25 minutos, uma das torres de ilu­­mi­­na­­ção se apagou e o jogo ficou interrompido por 23 minutos. A partida foi reto­­mada e, no primeiro lance, o Paraná empatou. Depois do gol, o jogo seguiu sem emoções até o apito final.

Cianorte: Marcelo; Valdir, Alexandre Luz, Geandro e Serginho (Marquinhos); Rafael Mineiro, Thiago Santos (Felipe), Jovane e Brinner; Deivis (Ligger) e Giancarlo. Técnico: Bagé.

Paraná: Thiago Rodrigues; Paulo Henrique, Luciano Castán, Rodrigo Defendi e Henrique; Anderson, Luiz Camargo, Lima (Rafael Vaz) e Diego (Ricardinho); Kelvin (Maycon) e Léo. Técnico: Ricardo Pinto.

Estreia sem drible

A contratação de Ricardinho, conhecido como o "rei do drible", quase teve a duração de uma novela. Com contrato assinado, o técnico Ricardo Pinto não esperou e colocou o jogador em campo, mesmo que por pouco tempo. Claro que a torcida paranista esperava mais do atleta, que não esboçou nenhuma jogada aguda que pudesse justificar o apelido, prejudicado também pela expulsão de Luciano Castán. Mesmo assim, o comandante do Paraná deu moral a ele após o jogo. "O importante é que o Ricardinho entrou. Foi razoável, mas precisava jogar", comentou Pinto.

O cronômetro marcava 25 minutos do segundo tempo quando as lâmpadas de uma das torres de iluminação do Estádio Albino Turbay, em Cianorte, se apagaram completamente. Apesar de parecer apenas um episódio isolado, sem qualquer ligação com os rumos de uma partida de futebol, não foi bem isso o que aconteceu ontem. A queda de energia foi o divisor de águas no empate em 1 a 1 que o Paraná arrancou diante do Cianorte.

Os 23 minutos de paralisação serviram para o técnico Ricardo Pinto reunir seus jogadores e passar orientações para saírem em busca da igualdade no placar. Só que nem mesmo ele imaginaria que o gol sairia logo no primeiro lance após o recomeço do jogo, quando Lima cobrou falta e o atacante Léo desviou para as redes. O artilheiro do Paraná na competição até comemorou, mas o árbitro Héber Roberto Lopes colocou o tento na conta do cobrador no lance.

O treinador, que comandou o Tricolor pela primeira vez fora de Curitiba, reclamou que ainda tenha de presenciar falta de energia em estádios. Apesar disso, não teve dúvidas em definir o episódio como uma "providência divina" e fundamental para o resultado.

"Foi bom para conversar e orientar. Disse para aproveitarem a bola parada para empatar o jogo e depois virar. O gol saiu, mas a expulsão [de Lu­­ciano Castán] mudou completamente o jogo e tivemos que fechar para não tomar gol", disse Pinto.

Mesmo fora de casa, o co­­mandante do Paraná não ficou satisfeito com o empate, principalmente pela atuação abaixo da média em relação às partidas anteriores. "Achei que pelos primeiros minutos poderíamos ter feito um jogo diferente. Esperava mais, mas vai ser falado e cobrado", adiantou o treinador. Por outro lado, diante das circunstâncias, afirmou que o resultado deixa o grupo tranquilo para o jogo contra o Paranavaí, no próximo domingo, no Noroeste do estado.

Só que para a partida do final de semana, três desfalques já estão confirmados. A expulsão de Luciano Castán e o terceiro cartão amarelo de Rodrigo Defendi e Luiz Camargo obrigam Pinto a escalar uma linha de defesa diferente e inédita, com Rafael Vaz e o estreante Lean­­dro Silva. Para o lugar do capitão Camargo, a tendência é que Maycon seja o escolhido.

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