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Mudança

Com promessa de reformulação, capitão Ideval assume Setrans

O capitão Ideval de Oliveira (PMN) assumiu oficialmente a Secretaria de Trânsito e Segurança (Setrans), na manhã desta terça-feira (5), em solenidade realizada na Prefeitura de Maringá. O ex-vereador substitui Ademar Schiavone, que esteve à frente da pasta desde janeiro deste ano. Ele toma posse com a promessa de reformular a Guarda Municipal.

A cadeira de Oliveira no Legislativo será assumida pelo médico Carlos Eduardo Saboia Gomes (PMN), que já foi vereador na gestão passada. De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Maringá (CMM), Ulisses Maia (SDD), Saboia deve tomar posse durante a sessão ordinária desta terça-feira (5), que começa às 16 horas.

"Quero que a Guarda Municipal seja como a PM de Maringá", diz Ideval de Oliveira

Oliveira reafirmou que recebeu aval do prefeito Carlos Roberto Pupin (PP) para implantar novas regras na Setrans. Entre as quais estão a abertura de concurso público para contratar cem agentes para a Guarda Municipal e o treinamento desses agentes na Escola de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização de Praças (Esfaep) da Polícia Militar (PM), para que saibam agir nas ruas, nas mais diversas situações.

A ideia, segundo ele, é de que os agentes portem pistolas calibre 380 e coletes balísticos, acompanhem a PM em patrulhamentos e, quando necessário, realizem abordagens. "Quero que a Guarda Municipal seja como a Polícia Militar de Maringá." No entanto, para isso, é necessário mudar o estatuto municipal que, atualmente, proíbe o uso de armas letais pelos agentes – a mudança já é discutida na Câmara.

Oliveira também prometeu discutir a criação de postos fixos nos bairros e a compra de novos carros para a Guarda Municipal, a fim de desafogar o trabalho da PM. Depois de integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre o transporte coletivo na cidade, ele garantiu que estudará com afinco tudo o que foi levantado pelo relatório final.

R$ 0,20

Ainda durante a gestão na Setrans, Ademar Schiavone disse que deixa o cargo com a sensação de dever cumprido. Confessou também esperar que o sucessor resolva o problema do transporte coletivo, justamente por ter feito parte da CPI. "Ele disse que poderia reduzir o valor da passagem em R$ 0,20. Eu não descobri como, espero que ele descubra."

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