Clientes de bancos enfrentam dificuldades para sacar dinheiro em alguns caixas eletrônicos de Maringá. Por conta da greve dos vigilantes, que já dura quatro dias, falta dinheiro em alguns equipamentos, conforme informações dos sindicatos dos vigilantes e dos bancários.

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"Os carros-fortes não podem entrar nas agências e abastecer os caixas", diz o presidente, em Maringá, do Sindicato dos Empregos de Empresas de Segurança e Vigilância do Paraná (Sindesv), José Maria da Silva.

"Estamos recebendo ligações constantes de clientes que não conseguem sacar dinheiro em algumas agências. Pelo que sei, não há como fazer a reposição. Se continuar a greve, poderemos chegar a um caos na cidade", disse o presidente do Sindicato dos Bancários de Maringá e Região (SEEB), Claudecir de Oliveira Souza.

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Na tarde desta sexta-feira (4), funcionários do Sindesv vão visitar algumas agências para registrar como está a situação, informou o presidente do sindicato.

Os vigilantes reivindicaram um aumento de ganho real de 5% para o salário-base de R$ 996, ticket refeição de R$ 330 e 15% de adicionais de risco de vida. Já os patrões ofereceram o repasse da inflação, tanto no salário como nos benefícios.

Greve dos vigilantes dura quatro dias

A greve dos vigilantes começou na terça-feira (1º) em todo o estado. A classe é responsável pela segurança de todas as agências bancárias de Maringá e região e de algumas empresas privadas e estatais.

Em Maringá, são aproximadamente 500 vigilantes, dentre bancos e empresas. Somando com a região, são aproximadamente 1,2 mil profissionais.

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No segundo dia da greve, 57 das 63 agências bancárias de Maringá já estavam fechadas. Nesta sexta-feira (4), 100% das agências de Maringá estão fechadas, informou o Sindesv.

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