A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Paraná e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil(OAB) avaliaram de maneira negativa as estruturas analisadas na cadeia da 9ª Subdivisão de Polícia Civil (9ª SDP) de Maringá e na Casa de Custódia, em inspeção feita na tarde de sexta-feira (9).

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A promotora da Vara de Execuções Penais de Maringá, Valéria Seyr, também esteve presente nas visitas e informou que o Ministério Público entrará com uma ação civil pública para que o estado defina se vai reformar o prédio ou desativá-lo.

Os representantes da comissão analisaram as condições do esgoto da 9ª SDP: vários vasos sanitários estão entupidos e os presos são obrigados a fazer as necessidades fisiológicas em sacolas plásticas e garrafas pet. "Não se faz segurança pública sem recurso", afirmou o deputado e presidente da comissão, Tadeu Veneri, à RPC TV Maringá.

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O mini-presídio tem, atualmente, 324 presos e, segundo o chefe da carceragem, Josué Batista Nunes, o número ideal seria de 120 detentos.

A situação estrutural da Casa de Custódia não é diferente. O local abrigava, antes da rebelião que aconteceu em setembro do ano passado, 980 presos. Atualmente são 340 detentos.

"É uma das maiores do Paraná [Casa de Custódia], talvez só perca para Curitiba, e não tem estrutura nenhuma", comentou Veneri. "A estrutura que nós temos hoje é equivalente ao que tínhamos a 15 ou 20 anos atrás. Investe-se de fato ou vamos apagar incêndio, infelizmente, literalmente."