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A Polícia Civil está reunindo as denúncias e deve iniciar a investigação do caso | Reprodução RPC TV Cultura
A Polícia Civil está reunindo as denúncias e deve iniciar a investigação do caso| Foto: Reprodução RPC TV Cultura

As vítimas registraram boletim de ocorrência na delegacia de estelionato. O construtor prometeu terminar as obras paradas

Nas últimas semanas a Delegacia de Estelionato de Maringá vem recebendo várias denúncias acusando um construtor de ter aplicado golpes no município. Nos boletins de ocorrência os clientes reclamam da demora para a conclusão nas obras, muitas delas já pagas.

Uma das vítimas foi o vendedor Antônio Maranho, que recebeu do construtor a promessa de que até o dia 15 de fevereiro sua casa seria entregue. No entanto, as obras sequer foram iniciadas. " Ele chegou a levar algumas pessoas e um pouco de material lá, mas pegou de volta e não fez nada", afirmou para a reportagem da RPC TV Cultura.

O mesmo construtor também foi contratado para fazer um muro de arrimo e aterrar um terreno. Segundo a proprietária da área, a vendedora Gislaine Fertonani, o prazo para a entrega seria 4 de março. No entanto, o trabalho também não foi iniciado, mesmo com R$ 8 mil reais já pagos pelo serviço. "Esse camarada tinha que ser preso, o mínimo é cadeia pra ele", afirmou.

Outra pessoa que se sentiu lesada foi a estudante e técnica de enfermagem Samira El Door, que precisou pagar dobrado para que a obra de seu sobrado não fosse paralisada. Ela afirma ter repassado boa parte do dinheiro para o dono do Depósito e Construtora Paranaense, mas ele não teria cumprido o contrato, além de ter parado de encaminhar os materiais. "Eu tinha dado R$ 50 mil em veículo, R$ 5 mil em dinheiro e outros R$ 25 mil em cheques pré-datados", reclamou.

O pedreiro contratado da obra também informou que o construtor parou de paga-lo pelo serviço. "Entramos em um acordo, mas logo no início, na primeira quinzena ele já falhou comigo no pagamento", explicou Aguinaldo da Silva.

A reportagem da RPC TV Cultura foi até onde seria a Construtora Paranaense, mas o endereço indicado nas placas das obras estava fechado. Além disso, o nome da empresa indicado na parede era outro: Deposito Aliança Materiais para Construção.

Por telefone, o acusado de estelionato se defendeu e informou que todos os clientes foram avisados que as obras seriam paralisadas. Além disso, ele prometeu reiniciar sete obras na próxima semana. "Se Deus quiser, eu vou retomar as obras segunda-feira que vem. É só levantar um dinheiro aqui e já era".

O delegado Paulo Machado informou que a polícia civil vai investigar o caso. "Nós já recebemos aqui na estelionato um número grande de registro de ocorrências. Estamos juntando tudo isso, analisando para ver a extensão do problema para que possamos dar início a investigação".

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