O Hospital e Maternidade Santa Rita (Associação Bom Samaritano) manterá o atendimento do Serviço de Assistência à Saúde dos Servidores Municipais de Maringá (Sama) por mais 30 dias. A decisão foi tomada na noite desta sexta-feira (29), após a entidade aceitar a proposta de contrato emergencial com a prefeitura de Maringá.
"Vamos atender o que foi solicitado pelo prefeito Silvio Barros e manter os atendimentos por mais trinta dias, mesmo que o valor apresentado pela Prefeitura não seja suficiente para cobrir os custos, conforme já demonstramos em planilha há vários meses", declarou o diretor superintendente do Santa Rita, Hiran Castilho, em entrevista ao site da prefeitura de Maringá.
Segundo o prefeito Silvio Barros (PP), a prefeitura vai se empenhar para encontrar outra solução para o benefício que a prefeitura vem oferecendo aos servidores. "Nenhum servidor ficará sem atendimento, solicitei ao Santa Rita que nos apresente uma proposta financeira para que os servidores ou dependentes que estão em tratamento, que tem cirurgias agendadas ou grávidas que darão a luz mesmo após os trinta dias da prorrogação tenham seu atendimento concluído", afirmou o prefeito em nota encaminhada para a imprensa.
O contrato atual do Sama, com a Associação Bom Samaritano, encerra-se neste sábado (30). A renovação segue indefinida desde que a licitação realizada nesta semana fracassou, pois nenhum empresa se interessou pelo edital.
Contrato emergencial custará quase R$ 100 mil a mais à administração
Segundo o secretário de administração, José Roberto Ruiz,o município se propõe a pagar o valor que estava previsto na licitação que fracassou, que é de R$ 34 por pessoa, R$ 4,25 a mais do que é pago atualmente (R$ 29,75 por servidor a cada mês). Pelos 30 dias firmados no contrato emergencial, o município deve desembolsar R$ 765 mil, cerca de 95,6 mil a mais pelo plano. No Sama, 22.500 pessoas são beneficiadas, entre servidores e dependentes.
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