A Companhia Paranaense de Energia (Copel) vai permitir a implantação de hortas comunitárias nas faixas de segurança localizadas sob suas linhas de transmissão. A primeira experiência da empresa será desenvolvida na linha que conecta as subestações de Maringá e Sarandi.
O projeto anunciado na última sexta-feira (24) busca facilitar o trabalho de manutenção das linhas e diminuir os impactos ambientais nessas áreas, decorrentes do crescimento urbano desordenado e da instalação de ocupações irregulares.
Segundo a assessoria de comunicação da Copel, a utilização destes espaços para descarte de entulhos e depósito de lixo têm aumentado os custos operacionais para vigilância, preservação e conservação desses locais.
Trabalho social
De acordo com o assistente social da Coordenação de Cidadania Empresarial da Copel, Rafael Carmona, o projeto também busca auxiliar os pequenos produtores. A princípio, devem ser criadas duas hortas comunitárias nos bairros Parque Itaipu e Jardim Universo.
"Elas deverão beneficiar diretamente cerca de 87 famílias por meio da produção de alimentos, geração de renda e sensibilização ambiental", explicou em entrevista para a Agência Estadual de Notícias (AEN).
Para a implantação das hortas, a Copel vai oferecer recursos destinados à construção de cercas e à produção das mudas de hortaliças. A manutenção ficará por conta do município e da Federação das Associações de Bairros de Maringá (Feabam). A expectativa da estatal é de que os recursos sejam repassados para a Prefeitura de Maringá em março. A partir de então, o município fará o planejamento e a execução do projeto em conjunto com a Feabam.
