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Vinte e oito equipes da Copel, com cerca de 70 profissionais, trabalham no conserto dos estragos | Divulgação/Copel
Vinte e oito equipes da Copel, com cerca de 70 profissionais, trabalham no conserto dos estragos| Foto: Divulgação/Copel

Este foi o segundo temporal a atingir a cidade em apenas uma semana, o que assustou os moradores

Aproximadamente cinco mil casas ainda devem ficar sem luz até terça-feira (24), em alguns pontos de Maringá. Funcionários da Companhia Paranaense de Energia (Copel) de Londrina foram deslocados para Maringá para ajudar nos trabalhos de restabelecimento de energia. Cerca de 130 funcionários da Copel trabalham sem parar para fazer os consertos. O temporal que atingiu Maringá na noite de domingo (22) deixou, de forma alternada, 75.415 residências sem luz na cidade.

Havia, por volta das 10h, 17 postes de luz caídos na região, sendo 15 somente em Maringá. Funcionários trabalhavam em diversos pontos da cidade nos consertos. O serviço de emergência da companhia registrou, desde domingo, 240 solicitações, 75 das quais ainda não haviam sido atendidas nesta manhã.

A interrupção do abastecimento tem origem na queda de árvores sobre a rede da companhia, que ocorreu por conta da força dos ventos. Segundo a estação meteorológica do Aeroporto Silvio Name Júnior, durante o temporal os ventos tiveram picos de até 120 quilômetros por hora.

Este foi o segundo temporal em Maringá em apenas uma semana. Na madrugada do dia 15, rajadas de vento superiores a 60 km/h atingiram a cidade, provocando estragos como a queda de parte do palco de um show de rock. Sete pessoas ficaram feridas. O vento também arrancou cones de sinalização nas obras do Contorno Norte, levando um carro e uma moto a caírem no local. Uma pessoa morreu.

Mais estragos

No temporal deste domingo, casas foram destelhadas e cerca de 80 árvores arrancadas. A chuva, que começou por volta das 18 horas, durou quase meia hora. Apesar dos estragos, segundo o Corpo de Bombeiros, ninguém ficou ferido. O temporal atingiu outras cidades da região, como Campo Mourão e Manoel Ribas.

As árvores que caíram em Maringá provocaram muitos transtornos aos moradores. Na Avenida Brasil, uma das mais movimentadas da cidade, região do Maringá Velho, ficou interditada. Até o secretário de serviços públicos, Vagner Mussio, estava ajudando a Defesa Civil a organizar o trânsito na Avenida Brasil. "O vendaval foi muito forte. Pensei que fosse acabar o mundo", comentou.

Na Avenida Paranavaí, a situação era a mesma. Uma árvore bloqueou o trânsito e parte da região estava sem luz. Próximo dali, na Rua Raimundo Correa, um árvore caiu sobre um carro. "Levei um baita susto. Eu e minha famílias estávamos na sala quando ouvimos o estrondo. A luz acabou e quando saí para ver o que tinha acontecido vi a árvore sobre meu carro", disse o morador Nelson Ferreira.

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