CPI é composta por seis vereadores

A CPI do Carneiro no Buraco é formada por seis vereadores de Campo Mourão. São eles: Saul Sachetti (PMDB), Isidoro Moraes (PP), Sidnei Jardim (PPS), Ademir Franco de Lima (PSL), Helton Borges (PR) e Edoel Rocha (PDT).

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Inicialmente marcado para a tarde desta terça-feira (4), o depoimento dos funcionários da administração municipal de Campo Mourão, réus da CPI que investiga supostas irregularidades na contratação de uma empresa para a realização da 21ª Festa Nacional do Carneiro no Buraco, foram cancelados pelo presidente da Comissão, vereador Sidnei Jardim (PPS).

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Segundo Jardim, a secretária de Desenvolvimento Econômico, Alcione Jacob de Souza, apresentou atestado médico de 30 dias, por estar com "isquemia cerebral transitória". Já o pregoeiro da prefeitura, Moisés Cláudio Nascimento, apresentou ofício dizendo que no mesmo dia e horário estaria em audiência na 1° Vara Cível, no Fórum de Campo Mourão. A CPI iria ouvir ainda o diretor geral da secretaria de Desenvolvimento Econômico, Antônio dos Reis Pereira.

Os três depoimentos, que abriram os trabalhos da CPI, foram cancelados por causa do estado de saúde da secretária de Desenvolvimento Econômico, e ainda não foi agendada nova data para acontecerem.

CPI do Carneiro foi criada após denúncias

A CPI do Carneiro no Buraco foi criada em agosto deste ano, depois que o presidente da Câmara, Eraldo Teodoro, recebeu recomendações do Observatório Social de Campo Mourão (OSCM) de que houve facilitação da escolha da empresa organizadora do evento. Neste ano, a festa foi terceirizada.

Na última reunião, realizada em setembro, foram decididas as ações da CPI. Os vereadores já solicitaram as cópias dos contratos firmados entre a Prefeitura de Campo Mourão e a empresa que organizou o evento. "Já temos uma cópia de mandado de segurança impetrado na Justiça para impugnar a licitação", disse Sidnei Jardim.

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A segunda rodada de depoimentos foi agendada para 18 de outubro, às 16h, na Câmara de Campo Mourão, quando os vereadores ouvirão os representantes das três empresas que participaram da licitação e foram desclassificadas, além do representante do Observatório Social de Campo Mourão, que acompanhou o certame. "A diretoria jurídica da Câmara já analisou alguns documentos da licitação e aponta que houve o descumprimento [por parte da Prefeitura] de algumas exigências que estavam no edital. Vamos apurar todas as irregularidades", disse Jardim.

Outro lado

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Campo Mourão informou que a administração só vai se pronunciar sobre o caso após o fim das investigações.