Crédito imobiliário cresce 35% em 2012

A oferta de crédito imobiliário oferecido pela Caixa Econômica Federal (CEF) cresceu 35% na região Noroeste do Paraná na comparação entre 2012 e 2011. No total, foi oferecido R$ 1,27 bilhão no ano passado contra R$ 941 milhões no ano anterior. De acordo com a assessoria de imprensa da Caixa, o volume superou a expectativa de financiamento imobiliário para a região, que era de R$ 1,1 bilhão.

O crescimento registrado pela Superintendência Regional na Caixa em Maringá, responsável pela região Noroeste do estado, acompanhou a grande oferta registrada no país, que foi de R$ 101 bilhões em 2012. Com o resultado nacional, o banco também superou a expectativa de empréstimos imobiliários. O volume corresponde a um crescimento de 33,8% em relação ao mesmo período de 2011, quando realizou R$ 75,4 bilhões em contratações.

Segundo o superintendente regional da Caixa, Mauro Satoru Fujiwara, a evolução da Classe D para a Classe C foi um dos fatores fundamentais para o aumento do crédito imobiliário. "Pessoas que não tinham o sonho da casa própria começaram a sonhar", disse. "Temos também toda a facilidade do Minha Casa Minha Vida, com subsídios de até R$ 17 mil. O financiamento é bem menor, o que se torna um fator impactante."

Do total disponibilizado no Brasil, R$ 44,95 bilhões correspondem a aplicações com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE); R$ 38,7 bilhões às linhas que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); e R$ 17,36 bilhões são de recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e demais fontes.

Em nota, o vice-presidente de Governo e Habitação da Caixa, José Urbano Duarte, afirmou que a previsão para 2013 é de que o crédito imobiliário do banco continue em crescimento, chegando à marca de R$ 120 bilhões.

De acordo com assessoria de imprensa do banco, o programa Caixa Melhor Crédito, lançado em abril de 2012, facilitou o financiamento imobiliário, já que reduziu as taxas de juros do crédito imobiliário em até 21% e, nas operações com recursos da poupança, aumentou o prazo de financiamento de 30 para 35 anos.