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Ranking Paranaense da sobrevivência de empresas

- Cianorte - (84%)

- Francisco Beltrão (81%)

- Campo Mourão (80%)

- Guarapuava e Apucarana (79%)

- Foz do Iguaçu e Ponta Grossa (78%)

- Arapongas e Umuarama (77%) Cascavel (76%)

- Pato Branco e São José dos Pinhais (75%)

- Toledo, Paranaguá e Araucária (74%)

- Cambé (73%)

- Colombo (72%)

- Curitiba (70%)

- Londrina (69%)

- Pinhais (67%)

- Maringá (64%)

De cada cem empresas criadas em Maringá, pelo menos 64 sobrevivem aos dois primeiros anos de vida, considerado o período mais crítico para os negócios – quando a empresa ainda não é conhecida no mercado e tem poucos clientes - É o que aponta o levantamento realizado em todo o Brasil e divulgado pelo Sebrae na quarta-feira (10).

O estudo, que não inclui a categoria do microempreendedor individual (aquele com faturamento bruto anual de até R$ 60 mil), analisou empresas criadas em 2007, a partir da análise das bases de dados mais recentes disponibilizadas pela Secretaria da Receita Federal (SRF).

Das 2.275 empresas criadas em Maringá em 2007, 1.456 (64%) permaneceram abertas em 2009. Apesar do índice mostrar que mais da metade dos empreendimentos criados em Maringá sobrevive após dois anos, o desempenho da cidade é o pior entre os 21 municípios pesquisados no Paraná, onde a taxa média de sobrevivência é de 75%.

De acordo com o levantamento, dez municípios paranaenses possuem taxas de sobrevivência acima da média estadual, com destaque para Cianorte, onde 84% dos 329 empreendimentos iniciados em 2007 permaneceram em funcionamento. Nesta lista também estão: Francisco Beltrão (81%); Campo Mourão (80%); Guarapuava (79%); Apucarana (79%); Foz do Iguaçu (78%); Ponta Grossa (78%); Arapongas (77%); Umuarama (77%) e Cascavel (76%).

Já as empresas instaladas em Pato Branco e em São José dos Pinhais seguem a média paranaense. De acordo com o Sebrae, o estudo analisou 264 municípios brasileiros com o maior número de empresas criadas em 2007. Paraná

O Paraná aparece na 10ª posição no ranking nacional de sobrevivência das empresas enquanto Curitiba ocupa o 14º lugar entre as capitais (com 70%). Mesmo ficando 2% abaixo da média brasileira, o desempenho estadual foi bem avaliado pelo diretor-superintendente do Sebrae no Paraná, Vitor Roberto Tioqueta.

"É um índice que pode melhorar ainda mais no Paraná, mas que, sem dúvida, representa um ótimo resultado, se levarmos em consideração as dificuldades enfrentadas pelos empreendedores que, muitas vezes, nessa fase inicial do empreendimento, ainda têm pouca experiência em gestão", afirmou em comunicado divulgado pelo Sebrae.

Ainda de acordo com Tioqueta, a taxa de sobrevivência – que já foi de menos de 50% há cerca de dez anos - está em crescimento. Em 2006, o índice era de 70% no Paraná, frente a uma média de 73% no Brasil. Na opinião do diretor-superintendente do Sebrae, esta evolução demonstra uma melhor capacidade dos empreendedores e empresários de micro e pequenas empresas para superar dificuldades nos primeiros dois anos de negócio. "Os empresários do Paraná buscam cada vez mais informações para aplicar nos negócios."

Entre os fatores apontados como responsáveis pela alta na taxa de sobrevivência das empresas está a legislação favorável aos pequenos negócios (com menos tributos e burocracia), o aumento da escolaridade no país e o fortalecimento do mercado nacional, com mais de 100 milhões de consumidores.Tioqueta também cita o planejamento, as finanças em dia, a inovação, o uso de indicadores, a prospecção de novos clientes, a formação empresarial e a análise de mercado como aspectos preponderantes para o êxito nos negócios. "Sobretudo em regiões altamente competitivas como o sul do País, onde sobreviver requer muita orientação e estratégia."

Taxa de sobrevivência no setor industrial é maior

O estudo do Sebrae também aponta que a taxa de sobrevivência das empresas no Paraná varia quando as empresas são segmentadas. Os empreendimentos do setor industrial registram uma taxa de sobrevivência maior, de 81,7%; sendo seguido pelas áreas da construção civil, (74,1%); comércio (76,1%); e serviços (71,5%).

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