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Câmara de Maringá

Depois de polêmica, vereadores vão propor corte maior nos cargos comissionados

Um grupo de vereadores está preparando um projeto que será apresentado em regime de urgência na sessão da Câmara de Maringá na próxima terça-feira (26) prevendo um corte maior nos cargos comissionados (CC’s) da casa. Segundo o vereador Dr. Sabóia (PMN), a intenção é buscar a aprovação de uma proposta que esteja mais de acordo com os anseios da sociedade. Em 29 de abril os parlamentares aprovaram uma reforma administrativa extinguindo 18 CC’s, mas o corte foi considerado pequeno, o que gerou muitas discussões sobre o assunto. Segundo a nova proposta, apenas 27 cargos seriam mantidos, contudo a verba de gabinete seria aumentada. Com essa nova estrutura a economia seria de aproximadamente R$ 1,3 milhões por ano.

Ainda segundo Sabóia, o grupo composto também por Evandro Júnior (PSDB), Luis do Postinho (PRP) e Paulo Soni (PSB) não chegou a uma definição sobre os detalhes do projeto que será apresentado, pois é preciso passar por uma avaliação de legalidade, mas basicamente a ideia é essa. Atualmente são 78 CC’s e a redução seria em 51 cargos. Já a verba de gabinete de cada parlamentar subiria de R$7,2 mil para R$12 mil. Mesmo assim, a economia seria maior que a conseguida com a última proposta votada, onde a redução de gastos ficariam em torno de R$700 mil.

Outro ponto forte na nova lei, segundo Sabóia, é a possibilidade de um consenso com a oposição, visto que está mais de acordo com o projeto alternativo apresentado pelo grupo. "Se a nossa proposta deixava a desejar, a deles era radical demais", disse, se referindo à proposta de permanência de apenas 10 CC’s, como sugeria a oposição.

Mario Verri (PT) confirma que ele e o grupo foram consultados sobre a adesão ao novo texto. "Temos que analisar, pois tudo está muito vago ainda. É claro que apoiamos um corte maior, pois os cargos comissionados nada mais eram que moeda de troca na Câmara", disse.

O novo texto entra em pauta na terça, véspera do prazo final que tem o prefeito Silvio Barros (PP) para vetar, sancionar ou devolver sem apreciação a lei de reforma administrativa que gerou polêmica. "Achamos que ele vai devolver", comentou Sabóia.

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