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Depois de susto, Cesumar retoma as aulas do curso de Turismo

As aulas do curso de Turismo ficaram interrompidas por cinco dias. Os outros cursos funcionaram normalmente | Arquivo Gazeta do Povo
As aulas do curso de Turismo ficaram interrompidas por cinco dias. Os outros cursos funcionaram normalmente (Foto: Arquivo Gazeta do Povo)

Cinco dias depois de suspender as aulas, por conta da suspeita da contaminação de uma aluna com a gripe A H1N1, o curso de Turismo do Centro Universitário de Maringá (Cesumar) retomou as atividades na noite desta terça-feira (30), com presença maciça dos estudantes. As aulas do curso foram interrompidas na última quinta-feira (25), depois que a jovem apresentou sintomas de gripe, como febre e tosse. Outras três pessoas que tiveram contato com a aluna também estão sendo monitoradas.

Segundo a coordenadora do curso de Turismo do Cesumar, Savana da Rosa Ramos, houve comparecimento de quase 100% dos alunos. Para Savana, isso se deve à semana de provas, que começou já nesta terça-feira.

Antes do início das aulas, Savana conversou com os alunos, explicando a decisão de retomar as aulas e esclarecendo que o Cesumar não oferece riscos aos estudantes. "Os alunos estão bem calmos. Eles sabem que não há motivo para alarde."

A estudante com suspeita de ter contraído a doença participou de um Congresso Internacional de Turismo no último fim de semana em Foz do Iguaçu, no Oeste, que teve a participação de estudantes do Chile e da Argentina, países fortemente atintigos pela nova gripe. No retorno a Maringá, a aluna apresentou os sintomas.

Por orientação da Secretaria de Saúde e para evitar qualquer tipo de possível contaminação, a direção do Cesumar decidiu suspender as aulas do curso.

No total, quatro turmas com 114 alunos ficaram sem aula entre quinta e esta terça. Os outros cursos mantiveram as aulas normalmente.

A decisão de retomar as aulas partiu da diretora de Ensino do Cesumar, Solange Munhoz Lopes. "Voltamos porque ninguém mais apresentou sintomas da doença."

O secretário de Saúde de Maringá, Antonio Carlos Nardi, informa que o exame feito com a secreção da estudante, que vai apontar se ela está com a doença, assim como o dos outros casos monitorados em Maringá, deve, ficar pronto na próxima semana.

Aulas suspensas em Londrina

A Universidade Estadual de Londrina (UEL), que também na quinta (25) suspendeu as aulas e as atividades dos departamentos da instituição com grande circulação de pessoas, decidiu prorrogar a suspensão por mais uma semana.

Casos confirmados e morte

Até esta terça-feira (30), a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) confirmou 23 casos da doença no Paraná, nenhum com vítimas fatais. Três casos atingem as regiões Norte e Noroeste: um em Londrina, um em Apucarana e outro em Umuarama - este confirmado na tarde desta terça-feira (30).

A primeira morte no Brasil em decorrência da doença foi confirmada pelo Ministério da Saúde no último domingo (28). A vítima é um caminhoneiro de Erechim/RS que contraiu a doença em uma viagem à Argentina.

No sábado, dia 20, ele havia procurado o serviço de saúde, com febre alta, dores nas pernas e tosse. No dia seguinte, a situação piorou e ele passou a ter dificuldades para respirar, passando a usar máscara de oxigênio. O caso evoluiu para uma infecção. O rapaz trabalhava com o transporte de carga há cerca de oito anos. Em muitos dos seus percursos, ele passava por Buenos Aires.

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