Outras áreas foram destinadas para o despejo dos Resíduos de Construção de Demolição| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

As construtoras, empresas de caçamba e carroceiros não poderão mais despejar entulhos de construção no aterro de Maringá a partir de 1º de janeiro. A proibição segue resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que exige o depósito apenas de lixo urbano nas áreas de aterro.

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Essa é mais uma medida para adequar o aterro às exigências dos órgãos ambientais para que a prefeitura continue utilizando o local para depositar os resíduos urbanos da cidade. O município negociou com a iniciativa privada o licenciamento de áreas para receber entulhos a partir de janeiro.

Os grandes geradores terão de imediato dois locais para o depósito de Resíduos de Construção e Demolição (RCD): a Pedreira Ingá, na estrada São José, nas proximidades do aterro controlado, e a Pedreira Mauá, na estrada Guaiapó. Outra pedreira, a Carlos Borges, também está requerendo o licenciamento para receber RCD.

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Os pequenos geradores, com volume de até dois metros cúbicos, terão quatro Postos de Entrega Voluntária, implantados pelo município em pontos estratégicos da zona urbana. "São locais de fácil acesso para atender especialmente os carroceiros que recolhem entulho e sem essa estrutura podem despejar em áreas de preservação", explica o secretário do Meio Ambiente e Agricultura, Diniz Afonso.

A intenção da prefeitura é ampliar o número de Postos de Entrega Voluntária, de forma a atender a demanda em todas as regiões da zona urbana de Maringá. Os postos terão áreas separadas para receber os RCDs por classificação, facilitando o trabalho de transbordo para as áreas licenciadas.

Segundo o secretário, o município já vem alertando os geradores de resíduos sobre a proibição, inclusive durante um evento sobre o tema realizado pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Maringá. Junto com os carroceiros a prefeitura vai comunicar todos os cadastrados na Secretaria de Transportes, sobre os pontos de despejo de entulho. Os quatro Postos de Entrega Voluntária para uso imediato são no final da Avenida Carlos Borges, antiga balança municipal; na Rua Jaboticaba, Conjunto Planvile; na Avenida José Alves Nendo, ao lado da Delegacia da Polícia Federa; e na Rua Pioneiro João Nunes, Jardim Paulista.

A Justiça havia proibido a utilização do aterro de Maringá para qualquer tipo de dejetos, mas depois liberou o local. Na última terça-feira (23) a Câmara de Maringá aprovou a proposta do Poder Executivo que vai cobrar pelo tratamento de lixo em Maringá a partir de 2009.

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