Preço da gasolina nesta quinta-feira (28)
Maringá
Preço máximo> R$ 2,999
Preço mínimo> R$ 2,720
Campo Mourão
Preço máximo> 2,990
Preço mínimo> 2,750
Cianorte
Preço máximo> R$ 2,989
Preço mínimo> R$ 2,869
Paranavaí
Preço máximo> R$ 2,899
Preço mínimo> R$ 2,790
Umuarama
Preço máximo> R$ 2,990
Preço mínimo> R$ 2,930
Dados coletados no site da ANP
A gasolina em Maringá teve o maior aumento entre os principais municípios da região nos últimos cinco anos. O preço do combustível subiu 20% no período, passando de R$ 2,499, em 2008 para R$ 2,99 nesta quinta-feira (28), segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis (Sindicombustíveis-PR), Roberto Fregonese, explicou que as cargas tributárias foram as principais causas do aumento nos últimos anos. "Tivemos quatro anos com preços estáveis, com apenas variações do etanol, mas praticamente com preços iguais. Com esse aumento recente, acabou incidindo sobre os preços de venda", declarou. "Além do aumento das refinarias, o que acaba produzindo uma alteração nos preços é a carga tributária."
Cianorte, no Noroeste do estado, também apresentou o mesmo aumento de Maringá, atingindo 20% no preço da gasolina durante o período. Campo Mourão (19%), no Centro-Oeste, Umuarama (15%) e Paranavaí (16%), no Noroeste, seguiram a tendência de crescimento na região.
Nesta quinta-feira (28), é Umuarama a cidade da região com a maior média no preço do combustível: R$ 2,599. Maringá, no entanto, lidera 2013 no preço mais alto encontrado pela ANP: R$ 2,999 entre 75 postos pesquisados no Município. Já a maior diferença de preços entre postos foi registrada em Paranavaí, onde o valor da gasolina pode variar até R$ 0,72.
Se o consumidor gastar R$ 120 para abastecer o carro em Paranavaí, por exemplo, a diferença de um posto para o outro chega, na prática, a mais de R$ 8,60. Em Maringá, a diferença é de R$ 7,56. Segundo Fregonese, essa diferença existe porque está relacionada aos fornecedores e à concorrência de cada município.
"O valor é diferente porque somos divididos: empresas muito conhecidas, com preço de venda maior do que as empresas regionais. Isso influência no preço final da bomba", explicou ele, orientando o consumidor a pesquisar o preço e a qualidade e credibilidade do posto onde abastece.
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