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Maringá está entre as dez cidades brasileiras que apresentam o maior índice de residências com microcomputadores. Foi o que revelou o Mapa da Inclusão Digital divulgado na tarde desta quarta-feira (16) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e pela Fundação Telefônica. Segundo o estudo, com base no ano de 2010, 69,18% dos domicílios maringaenses dispõem de computadores.

No Paraná, Maringá só fica atrás de Curitiba, onde o índice de residências com o aparelho é de 71,64%, quinto melhor resultado do Brasil. Londrina aparece na 37º lugar com 62,67% das casas com computadores. O pior resultado no estado ficou com Laranjal, que está na 4.725ª posição, com índice de apenas 7,55%.

O ranking nacional (que lista 5.565 cidades brasileiras) é liderado por São Caetano do Sul (SP), com 77,62%; seguido por Florianópolis (SC), com 75,47%; Vitória (ES), com 73,88% e Santos (SP), com 72,38%. São Lourenço do Piauí (PI) ocupa a lanterna do ranking, com 0,43% das residências com computadores.

Entre os estados, o Paraná aparece em quinto lugar, com 48,96%, sendo superado apenas pelo Distrito Federal (66,48%), São Paulo (56,90%), Santa Catarina (54,03%) e Rio de Janeiro (52,82%). O Maranhão ocupa a última posição com 15,16% os lares equipados com o aparato tecnológico.

Internet

A pesquisa também apresentou o ranking de acesso ao serviço de internet domiciliar. Maringá ocupa a 16ª posição nacional, com 58,58% dos computadores conectados à rede. A capital do Estado aparece na sexta posição, com 62,71% dos curitibanos utilizando o serviço.

O ranking é liderado novamente por São Caetano do Sul (SP), com 74,07%; seguido por Vitória (ES), com 68,41%; Santos (SP), com 67,83%; Florianópolis (SC), com 67,67% e Niterói (RJ), com 62,72%. A pesquisa aponta que em 18 cidades brasileiras não há um computador sequer com internet.

Entre os estados, o Paraná está em quinto lugar com 38,71% dos computadores com internet, ficando atrás do Distrito Federal (58,69%), São Paulo (48,22%), Rio de Janeiro (43,91%) e Santa Catarina (41,66%).

Pesquisa

O estudo divulgado pelo Centro de Pesquisas Sociais (CPS) da FGV foi produzido a partir de microdados do novo censo brasileiro do IBGE e de mais de 150 países. A pesquisa também avalia a qualidade do acesso, seus usos e retornos. Segundo o economista-chefe do CPS, Marcelo Neri, o percentual de domicílios com acesso a rede no Brasil, atinge os 33%, índice semelhante ao mundial.

"O Brasil é o espelho da inclusão/exclusão digital do mundo", disse Neri, em nota divulgada pela FGV. Os dados apresentados pelo estudo também mostram que o Brasil é 63º lugar entre os 154 países mapeados pela FGV, ficando atrás da Grécia, Rússia e Argentina .

Os dados completos do Mapa da Inclusão Digital está disponível no site da FGV.

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