Em protesto contra assaltos, carteiros de Sarandi cruzam os braços

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Protestando contra assaltos sofridos nos últimos dias, os funcionários dos Correios de Sarandi, a 12 quilômetros de Maringá, paralisaram as atividades nesta terça-feira (22). A ação acontece um dia depois de um roubo no qual dois homens armados levaram R$ 2,5 mil da agência central. Trata-se, segundo os manifestantes, do terceiro assalto no ano. Com o protesto, a entrega de correspondências está suspensa na cidade e os serviços oferecidos pela agência só não estão totalmente parados porque dois funcionários foram deslocados de Maringá para atender o público.

Conforme os trabalhadores, as atividades só serão retomadas quando as condições de segurança melhorarem. "Queremos uma decisão por parte da empresa para que sejam instalados equipamentos de segurança, como câmeras e porta giratória. Também exigimos a contratação de um segurança", diz o carteiro e delegado sindical Élder Leal dos Santos.

O protesto é apoiado pelo Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR). "Sarandi está virado em um inferno. Não há a mínima condição de trabalhar. É preciso que as autoridades constituídas nos ofereçam segurança", diz diretor do sindicato na região Noroeste, Osmar Silva. Ele acrescenta que outras cidades do entorno de Maringá sofrem do mesmo problema, mas que não pode citá-las para não estimular a ação de assaltantes.

Também há, em Sarandi, uma agência franqueada, que fica no Jardim Independência I e que funciona normalmente nesta terça (22). A reportagem entrou em contato com a direção da empresa no Paraná e aguarda retorno da assessoria de imprensa.