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Vandalismo

Escolas e creches de Maringá sofrem um ataque a cada quatro dias

As escolas e CMEis de Maringá sofrem, em média, um ataque a cada quatro dias. O dado consta do relatório anual da Guarda Municipal de Maringá, divulgado nesta semana, e engloba casos de vandalismo, roubos e arrombamentos, registrados entre janeiro e dezembro de 2010. As Academias da Terceira Idade (ATIs) também são alvos constantes de ataques.

Nas escolas e CMEis, a Guarda Municipal atendeu 86 chamadas. A maioria dizia respeito a carteiras destruídas e portas e vidros, quebrados. Já nas ATIs, os vândalos depredam os aparelhos e equipamentos que deveriam ser utilizados para a prática de exercícios físicos. Houve 112 ocorrências nas acadêmias, ao longo do ano passado.

O diretor da Guarda Municipal de Maringá, Paulo Mantovani, disse que, em algumas ATIs, como na do Jardim Vila Nova, os guardas precisam fazer plantão depois das 22h para controlar a ação de vândalos. "Jovens usam entorpecentes, fumam drogas e, depois, querem quebrar os equipamentos. Se a gente não fiscalizar, não sobra nada."

Nas escolas e CMEis do município, além de vândalos, muitas vezes os próprios alunos tentam depredar o patrimônio. "Os vândalos quebram portas, janelas e roubam torneiras e equipamentos das escolas. Eles tamém picham paredes", conta Mantovani.

Relatório

No relatório anual da Guarda Municipal de Maringá, o Hospital Municipal de Maringá aparece com 108 ocorrências. Mantovani, contou que mais da metade das ocorrências são, na verdade, pedidos de ajuda de servidores da ala de psiquiatria do hospital.

"Os pacientes perdem o controle e começam a agredir os funcionários. Por isso, temos que ir até o local para controlar o paciente para que ele seja medicado. É comum isso e já estamos acostumados".

As outras ocorrências no HM são por vandalismo e depredação de patrimônio. "Algumas pessoas querem quebrar, ameaçam funcionários na recepção e sempre há registro de roubos de equipamentos do hospital".

Economia de dinheiro público

A Guarda Municipal de Maringá comemora a diminuição nos gastos em 2010. "Gastávamos mais de R$ 1 milhão para reparar danos, mas, em 2010, gastamos apenas R$ 12 mil", ressalta Paulo Mantovani.

A Guarda Municipal conta com 250 agentes patrimoniais e 49 operacionais, que trabalham protegendo 218 prédios públicos e fazendo rondas na cidade. A equipe também mantém uma central de alarmes, que monitora outros 136 prédios públicos.

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