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A rodovia PR-323 é uma das rotas previstas para o corredor que liga o Mato Grosso do Sul ao estado de São Paulo| Foto: Divulgação/AEN

"Rodovia da Morte" já passa por obras

Algumas obras já estão sendo realizadas na PR-323, conhecida na região como a "Rodovia da Morte".

Em setembro do ano passado, o governo estadual autorizou a duplicação de quatro quilômetros da PR-323, entre Maringá e Paiçandu. A obra, orçada em R$ 30 milhões, prevê o alargamento das avenidas marginais, construção de novos viadutos e instalação de ciclovias. Alguns trechos já estão prontos para receber asfalto definitivo nas marginais.

Outra obra iniciada na PR-323 foi a construção de 50 quilômetros de acostamento entre Umuarama e Iporã. Cerca de dez quilômetros já foram pavimentados. Na mesma rodovia, com o cruzamento da PR-486, estão sendo feitas as alças de acesso da nova trincheira do Trevo do Cedro, em Perobal. As equipes contratadas estão realizando terraplenagem e também o aterro das cabeceiras de trincheiras.

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A expectativa é de que as obras ocorram em uma faixa com mais de 300 quilômetros , beneficiando 19 municípios, incluindo Maringá, Umuarama e Cianorte
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A partir do mês que vem, terá início a elaboração dos projetos de duplicação das rodovias PR-317 e PR-323, no Noroeste do Paraná. Pelo menos esta é a previsão dada nesta segunda-feira (4) pelo governo estadual, que pretende finalizar, nos próximos dias, o processo de licitação que visa contratar a empresa responsável pelos estudos de ampliação da capacidade de tráfego.

O projeto tem prazo de conclusão de 12 meses e servirá para o governo estadual ter uma noção de custo da obra já estimada em cerca de R$ 700 milhões. De acordo com a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística (Seil), a duplicação pode ser feita com recursos internacionais ou por meio de um parceria público-privada, que poderá tornar os trechos concessionados.

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Segundo o secretário estadual da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, o objetivo é utilizar as duas estradas para formar um corredor rodoviário entre a ponte de Guaíra, na divisa com o Mato Grosso do Sul (na região Oeste), até a divisa com o estado de São Paulo. A expectativa é de que as obras ocorram em uma faixa com mais de 300 quilômetros , beneficiando 19 municípios, incluindo Maringá, Umuarama e Cianorte. "Com esse corredor rodoviário, o Paraná melhora a ligação com São Paulo e oferece mais segurança aos motoristas. Com a duplicação das rodovias ficará mais rápido o escoamento dos produtos agrícolas e industrializados do Paraná para o maior centro comercial do Brasil", afirmou Richa Filho, em entrevista para a Agência Estadual de Notícias (AEN).

Durante a elaboração dos projetos, serão definidos quais trechos devem passar pela duplicação e quais os outros que receberão a terceira faixa. Além dos locais em que serão construídos viadutos, pontes e passarelas e acessos especiais para evitar pontos de congestionamento. Outra preocupação é com relação aos cruzamentos. A PR-323 possui 14 destas ligações com outras rodovias, enquanto que na PR-317 existem outros oito cruzamentos.