Engenheiros, arquitetos e advogados, funcionários de carreira da Caixa Econômica Federal (CEF) de Maringá, entram em greve a partir da zero hora desta terça-feira (28). Os profissionais, são 10 ao todo, pedem realinhamento salarial ao valor pago pelo mercado, mas ainda não definiram o índice de reajuste requerido. De acordo com Claudecir de Oliveira Souza, presidente do Sindicato dos Bancários de Maringá e região, a paralisação foi definida em assembleia realizada na última sexta-feira (24), depois que negociações com o banco falharam.

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Segundo Souza, os clientes em geral não serão afetados pela paralisação do grupo de profissionais, apenas quem buscar operações de crédito habitacional. Entre as funções dos funcionários em greve estão a vistoria de terrenos para construção de moradias, aprovação de cadastros de financiamento e elaboração e aprovação de contratos. "A greve poderá prejudicar a liberação de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e dos Programa Minha Casa, Minha Vida", afirmou Souza.

A greve começa sem prazo para acabar, mas serão realizadas avaliações diárias sobre o andamento das negociações ou apresentação de contrapropostas, e com isso a suspensão da paralisação.

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Ainda segundo o sindicato, não haverá manifestações, mas o grupo estará nas agências informando o público sobre as questões que ocasionaram a greve. Como os profissionais de Maringá atendem uma série de municípios vizinhos, agências de outras cidades também vão ter atividades paralisadas.

Na manhã desta terça uma comissão específica deverá apresentar a pauta oficial de reivindicações, bem como a extensão geral de serviços que sofrerão problemas com a paralisação. Outros sindicatos regionais devem definir a adesão ao movimento. "Acreditamos que a greve atinja nível nacional", afirmou Souza.

Londrina

Funcionários da Caixa Econômica Federal (CEF) de Londrina também vão aderir à paralisação nacional, por tempo indeterminado, a partir desta terça-feira (28).