Lei não permite que servidores do município trabalhem fora dos setores ligados à prefeitura

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Os funcionários municipais da Prefeitura de Maringá emprestados aos outros órgãos tiveram que retornar aos postos de trabalho do Paço Municipal por recomendação do Ministério Público (MP). O MP se baseou na lei que impossibilita servidores do município de trabalhar fora dos setores ligados à prefeitura. Ao todo, são 320 funcionários municipais que estavam cedidos aos órgãos federais estaduais e entidades que vão ter de retornar aos postos de origem.

No Instituto Médico Legal (IML), dois motoristas da prefeitura que conduziam o veículo de recolhimento dos corpos foram afastados, em maio deste ano, e retornaram ao Paço Municipal. Quem esta fazendo o transporte os corpos é o Corpo de Bombeiros.

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Questionado sobre mais uma atribuição para a corporação, o capitão Marcos Galeazzi disse que essa é uma situação de emergência. "O carro do IML fica no estacionamento da corporação para evitar perda de tempo no atendimento. A população não pode ficar sem esse trabalho. O Corpo de Bombeiros está agindo dentro da lei porque se trata de uma situação de emergência", disse o capitão.

Aproximadamente 100 corpos já foram transportados pelo Corpo de Bombeiros.

Nem mesmo a Justiça ficou de fora. No Fórum, onde trabalham vigias emprestados da prefeitura vão ter de ser afastados. Eles têm prazo de 90 dias para voltar ao município.

A maior dificuldade para atender ao pedido da promotoria é das entidades assistenciais como a Apae, que tem professores da prefeitura dando aulas. Para tentar não prejudicar os alunos da instituição, a prefeitura vai pedir ao MP mais prazo para atender a determinação. "O prazo é importante para possibilitar que as entidades se organizem para tentar se adequar a trabalhar sem os funcionários devolvidos", explicou Célia Weffort, assistente da Secretaria de Gestão de Maringá.