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Posição dos demais vereadores convocados para depor

Mario Verri (PT): "Eu recebi [intimação] para estar no Gaeco. Fui convocado, bem como um assessor meu também. Não tenho preocupação, pois vejo que meu pessoal é um pessoal que trabalha. Temos trabalhos externos, inclusive fora do expediente, pois temos demanda para mais que isso. Cada funcionário tem especificado sua função dentro do gabinete. Criamos uma metodologia para gerenciar isso".

Evandro Junior (PSDB): "Estou tranquilo porque sei que essa acusação não condiz com a realidade. O meu assessor sempre cumpriu os horários e se ele saiu, saiu para resolver problemas do gabinete. Eu condenado esse tipo de ação".

Aparecido Regini Zebrão (PP): "A gente não sabe o que o assessor faz o tempo todo. Se tiver, de fato, algo errado, vou mandar embora".

O vereador e deputado estadual eleito Evandro Junior (PSDB) é o único parlamentar (entre os que foram convocados) que ainda não depôs no inquérito que investiga a existência de funcionários fantasmas em gabinetes da Câmara de Maringá. O depoimento estava marcado para esta quarta-feira (17), mas ele não compareceu na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), alegando problemas pessoais.

De acordo com o delegado Eumano Rodrigues Ciriaco, uma nova data será marcada para o depoimento. Somente após o vereador tucano ser ouvido é que as investigações serão concluídas. O delegado espera concluir o inquérito e encaminha-lo ao Ministério Público ainda este mês. Só então surgirão os nomes de possíveis indiciados.

Ao longo desta quinta-feira (18), foram ouvidos Carlos Eduardo Sabóia (PMN), Belino Bravin (PP) e Mário Verri (PT). Já o vereador Aparecido Regini Zebrão (PP) prestou esclarecimentos na terça-feira (17), a pedido do próprio parlamentar, que alegou ter uma viagem marcada.

Para Sabóia, tudo já foi esclarecido. "Ele [o funcionário de seu gabinete] tem uma diabetes de alto grau. Ele ia se medicar e voltava fazer seu trabalho. Isso está documentado e a própria polícia está a par disso. Ele não fez nada errado", declarou em entrevista para a RPC TV Maringá.

Bravin voltou a afirmar que caso as denúncias sejam comprovadas, os assessores não vão ficar no cargo. "Se comprovar a irregularidade, vai ser demitido imediatamente", afirmou.

Primeiros depoimentos

Os depoimentos sobre o caso começaram a ser colhidos pelo Gaeco nesta terça-feira (16). Dos sete intimados, seis compareceram e um pediu para remarcar a data. O teor das declarações não foi revelado já que o inquérito está em sigilo de investigação.

"Alguns confirmaram nossas suspeitas, confirmaram suas responsabilidades, outros se justificaram, dizendo que tinham autorização de prestar serviços externos na Câmara e outros repudiaram as acusações, apresentado seus argumentos", declarou Ciriaco no Paraná TV - 2ª Edição desta quinta-feira (18).

O caso

Os vereadores intimados são Aparecido Regini Zebrão (PP), Dr. Sabóia (PMN), Evandro Junior (PSDB), Belino Bravin (PP), e Mario Verri (PT). "Há supostas irregularidades de funcionários fantasmas. Em tese, alguns servidores estariam registrando o ponto, mas apenas apareciam no início e no término [do expediente], mas durante a jornada se ausentavam. Não exerciam a função deles de fato, embora recebessem o salário", disse Ciriaco.

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