O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) investiga o desvio de medicamentos do Hospital Municipal de Maringá. O trabalho começou no fim de abril e, desde então, fotos e vídeos foram feitos, comprovando que o controle que o hospital tem sobre os remédios é falho. O promotor Laércio Januário de Almeida diz que o próximo passo é apurar quem são os responsáveis pela irregularidade.
O Gaeco começou a investigação depois de receber uma denúncia. O trabalho revelou que os medicamentos são guardados em locais inadequados no hospital, em salas sem condições e até mesmo nos corredores, além do desvio em si. O grupo suspeita ainda que remédios estão vencendo, sem que sejam destinados aos pacientes, o que revela falhas administrativas.
"Durante a investigação, flagramos um caminhão que chegou com medicamentos que ficou debaixo do sol das 8h às 14h", lembrou o promotor do Gaeco. "Este foi mais um exemplo de irregularidade de que remédios não estão sendo armazenados e utilizados adequadamente, o que gera prejuízos aos cofres públicos."
A investigação do Gaeco é chamada de Procedimento Investigatório Criminal (PIC). As promotorias da Saúde Pública e do Patrimônio Publico já foram comunicadas das provas levantadas. A Justiça poderá ser acionada ao fim, para que o responsável pela irregularidade responda a um possível processo provavelmente criminal.
O prazo para a conclusão do PIC é de 90 dias, mas o promotor espera concluí-lo até o fim de maio.
A assessoria de imprensa da Prefeitura, que administra o hospital, informou que uma sindicância foi aberta, para apurar a irregularidade apontada e verificar se há responsabilidade.
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