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Hospital Universitário (HU) de Maringá pode fechar as portas até o fim deste mês, quando vence o contrato temporário com 141 servidores. A situação crítica foi comunicada à secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) pelo superintendente do hospital, José Carlos Amador. Nesta terça-feira (20), o secretário da Seti, Alípio Leal, reconheceu o quadro e afirmou que o governo procura uma brecha na lei para evitar que o desfalque de pessoal faça o HU paralisar o atendimento à população.

Os 141 servidores temporários foram contratados em 1º de abril de 2010, com possibilidade de extensão contratual de apenas um ano, como prevê a lei. A renovação dos contratos vence em 31 de março. Sem os 141 temporários, segundo a superintendência, seria impossível continuar funcionando normalmente. Um a cada seis funcionários seria temporário.

"Temos uma defasagem absurda de funcionários, então é impossível tocar o hospital se esses funcionários saírem", analisou o superintendente do HU, José Carlos Amador, em entrevista para RPC TV Maringá, ainda em fevereiro.

Alípio Leal garante que o hospital não para no final do mês, pois a mesma lei prevê alternativas em casos que geram "risco de vida". Sem falar como resolver a questão, o secretário disse apenas que esta "é uma questão emergencial" e que "o hospital vai continuar."

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