A paralisação de 24 horas dos aeroviários e aeronautas, programada para quinta-feira (23) em diversos aeroportos do país, deve fazer com que passageiros passem mais tempo do que esperam no Aeroporto Silvio Name Junior, em Maringá.
De acordo com o superintendente do terminal, Marcos Valêncio, a gerência local das companhias Gol, Trip, Azul e Pantanal, as únicas que atuam em Maringá, informaram que seus funcionários não vão aderir à greve, mas há a possibilidade de o terminal sentir os impactos da paralisação em outras cidades. "Se os funcionários dessas companhias de outros aeroportos pararem, os passageiros da cidade poderão ser prejudicados."
Valêncio afirmou que a possibilidade do "efeito dominó" é grande, porque os cinco destinos para os quais o terminal oferece voos diretos são cidades grandes, onde a movimentação parece ser maior: Campo Grande, Cuiabá, Campinas, Curitiba e São Paulo.
Ao todo, são 38 voos por dia, de ida e de volta, entre Maringá e essas cinco cidades. "Se os aeronautas e aeroviários das quatro companhias pararem nessas cidades, os voos não vão poder sair ou vir para cá [Maringá]", explicou.
Os passageiros que compraram passagens para destinos que exigem escala também podem ser prejudicados, porque as paradas são feitas, sempre, nas cinco cidades para onde há voos diretos.
Segundo Valêncio, o maior fluxo de pessoas no aeroporto de Maringá é registrado no início da manhã e no início da tarde.
Medidas
Para reduzir o desconforto dos passageiros que terão eventualmente de passar mais tempo aguardando o voo, a administração do aeroporto de Maringá decidiu, em reunião realizada nesta quinta-feira (23), adotar algumas medidas em relação aos serviços ofertados.
Segundo Valêncio, a intenção é manter os banheiros sempre limpos e os aparelhos de ar condicionado ligados, além de agilizar o atendimento no restaurante.
"Creio que não será necessário instalar mais cadeiras e poltronas para os passageiros no saguão do aeroporto", acrescentou. "O número que temos deverá ser suficiente."