Após quase quatro meses sem o registro de mortes causadas pela Gripe A na região de Maringá, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) confirmou que mais duas pessoas morreram em decorrência de complicações da doença dentro da 15ª Regional de Saúde. A informação consta no Boletim Epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (18). Agora são 23 óbitos pela doença na região, sendo que desde outubro a contagem estava parada em 21.
Em todo o estado, a Influenza A matou 294 pessoas desde o início da epidemia, sendo que nos últimos 30 dias foram quatro pacientes mortos. As regiões com maior número de casos confirmados são Curitiba e região metropolitana (15.577 registros), Londrina (9.689), Maringá (7.848), Cascavel (4.575), Cornélio Procópio (3.699), Pato Branco (3.553) e Francisco Beltrão (3.457).
O boletim mostra ainda que o índice de óbitos é maior entre as mulheres, com 55%, contra 45% de mortes registradas entre a população masculina. A faixa etária em que houve mais mortos é dos 20 aos 49 anos, com mais de 69% dos óbitos verificados no Paraná.
Vacinação
No estado, 3,3 milhões de pessoas deverão ser imunizadas contra a gripe A. Assim como no restante do país, a vacinação será feita em quatro etapas, atendendo a grupos prioritários definidos a partir da análise da situação epidemiológica brasileira e de critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde.
Na primeira etapa da campanha, serão vacinados os trabalhadores da rede de atenção à saúde e a população indígena, entre os dias 8 e 19 de março. Na segunda etapa, prevista para ocorrer entre 22 de março e 2 de abril, serão vacinados doentes crônicos, gestantes e crianças com idades entre 6 meses a 2 anos. Entre 5 e 23 de abril, na terceira fase, serão imunizados a população jovem de 20 a 29 anos. E por fim, de 24 de abril a 7 de maio idosos que sofram de alguma doença crônica receberão dose da vacina.
As vacinas estarão disponíveis em 2 mil Unidades Básicas de Saúde distribuídas em todo o Paraná, além de postos móveis definidos pelos próprios municípios. Em todo o Brasil a expectativa é vacinar pelo menos 62 milhões de pessoas. Quem não se enquadra nos critérios estabelecidos, poderá obter a vacina em clínicas particulares. Nesses locais não haverá um cronograma e a oferta será avaliada de acordo com a demanda.
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