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Um grupo de aproximadamente 200 manifestantes ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocupou a praça de pedágio na BR-376 e liberou as cancelas nos dois sentidos da rodovia, no trecho entre Marialva e Mandaguari, no Noroeste do estado, nesta terça-feira (26). As cancelas ficaram liberadas entre 15h15 e 16h09, e durante 54 minutos a cobrança da tarifa deixou de ser feita.

A ação faz parte da Marcha Nacional contra a Crise - Mutirão de Debate com a Sociedade por Reforma Agrária Já!, que está percorrendo municípios das regiões Norte e Noroeste do estado. Nesta segunda-feira (25) os integrantes fizeram passeata no centro de Maringá e um debate na Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Segundo a Viapar, concessionária que administra o trecho, o grupo chegou em dois ônibus e uma Kombi, afirmando que iria permanecer no local apenas meia hora. A empresa informou que ainda não sabe quantos veículos passaram sem pagar, nem a quantia que deixou de ser arrecadada. Não houve prejuízos materiais, mas o grupo virou as câmeras de segurança que registravam a manifestação. Durante a permanência no local, os sem-terra dirigiram o tráfego para uma única pista, distribuindo panfletos e vendendo alguns produtos para os motoristas.

Segundo João Flávio Borba, da assessoria do MST, a liberação das cancelas é simbólica e deverá ser repetida nas demais praças em que o grupo passar. "É contra ações de empresas que organizam a sociedade de uma forma que permite a crise", disse ele.

A marcha começou em Florestópolis, a aproximadamente 70 km de Londrina, e está prevista para terminar no dia 4 de junho, em Curitiba.

Depois de deixar Maringá, os militantes passaram por Sarandi e Marialva. Nesta noite eles ficam em Mandaguari, onde há programação prevista para esta quarta-feira (27). Em seguida seguem para Jandaia do Sul, Apucarana, Marilândia, Ortigueira, Imbaú, Ponta Grossa, Campo Largo, e, por fim, Curitiba. Outro grupo de integrantes do movimento está em marcha na região Oeste do estado. Os dois grupos vão se encontrar na capital.

Assista reportagem sobre o assunto no Paraná TV 2ª edição

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