Gilberto dos Reis Santos, 75 anos, foi um artista que não assinou a própria obra, mas que fez muitas pessoas sentirem orgulho de viver em Maringá. Durante os 17 anos em que foi servidor público municipal, ele trabalhou em vários jardins e praças da cidade, com um único propósito: embelezá-los. Por meio das mãos dele, muitas árvores, flores e outras plantas brotaram até no gramado em volta da Catedral Nossa Senhora da Glória. "Ele gostava tanto da natureza que o enterramos no Cemitério Parque [do tipo jardim]", comentou a mulher, Jovelina Barbosa dos Santos, 66 anos.
Em Minas Gerais, Santos nasceu e se casou com Jovelina. O casal veio para o Paraná há 49 anos. Primeiro, moraram em Maringá, depois Guaíra e, novamente, Maringá. O amor de Santos pela natureza fazia com que ele só passeasse pelas ruas e avenidas de Maringá, como que para contemplar a própria obra. Ele frequentemente presenteava a mulher com flores de todos os tipos e todas as cores. "Ainda tenho uma delas, que ele me deu há vários meses", comentou.
Deixa mulher, um filho e 3 netos. Dia 13, de hemorragia interna, aos 75 anos.
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