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Homenagem a Cláudia Regina Stabile

Professora, tinha como principal característica a facilidade para passar inúmeros conselhos | Arquivo familiar
Professora, tinha como principal característica a facilidade para passar inúmeros conselhos (Foto: Arquivo familiar)

As trapalhadas de Homer e as traquinagens de Bart eram só risadas na casa da londrinense Cláudia Regina Stabile, nascida em setembro de 1956. Entre um filme ou um programa na tevê, as aventuras da família amarela eram imperdíveis. "Ela assistia muito os Simpsons. Era quase sagrado", contou o marido, Simão Sérgio Popovicz, com quem viveu 17 anos.

A paixão pelos filmes rendeu muitas brincadeiras durante a viagem de Carnaval do casal, que escolheu Maringá para viver. "Ela perguntava: já chegamos? Já chegamos? Fazia a brincadeira para lembrar do burrinho do filme Shrek", lembrou Popovicz.

Nem mesmo o câncer pulmonar, diagnosticado há três anos, desanimava ou tirava a alegria de Cláudia. Professora, tinha como principal característica a facilidade para passar inúmeros conselhos, seja para quem fosse. "Me ajudou a voltar a estudar, a dar direção na minha vida. Sempre pegou no meu pé para fazer concurso, até que passei na Prefeitura", afirmou o marido.

Antes de conhecer Popovicz, foi casada e teve dois filhos. Após o divórcio, se desdobrou e voltou a estudar para dar uma vida melhor aos garotos. Conseguiu passar em um concurso e se tornou professora do estado em 1997. Deixa os filhos Rafael e César, e os netos Felipe e Eduardo.

No dia 24 de abril, aos 56 anos, de câncer pulmonar.

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