Dulcelina Rodrigues dos Santos, chamada carinhosamente pelos amigos de Dulce, não gostava de ficar à toa. Até mesmo nos dias de folga, a assessora parlamentar se engajava em trabalhos voluntários ou em atividades da Igreja Metodista, que frequentava semanalmente. "Minha mulher era muito ativa", comenta o marido, o assessor político Gilmar Castaldo, 54 anos, cujo apelido é Mato Grosso. "Ela adorava, por exemplo, organizar festas para algumas entidades."
Dulce nasceu em Maringá, mas parte da família vive em Juranda, também no Noroeste do Paraná. O último emprego de Dulce foi no gabinete do presidente da Câmara Municipal de Maringá (CMM), Mário Hossokawa (PMDB), onde trabalhou por seis anos. Antes disso, trabalhou em clínicas médicas, hospitais e em clubes maringaenses. A simpatia no atendimento às pessoas era uma de suas características mais marcantes.
O casamento com Castaldo durou 21 anos. Nesse período, eles dividiram vários acontecimentos felizes, como viagens que fizeram para o litoral. "Ela amava a praia, ver o mar, passear e se divertir", lembra.
"Estávamos até planejando voltar para a praia antes de ela adoecer." Pela memória da esposa, o marido até prometeu a si mesmo participar das atividades que ela mais gostava na igreja. "É uma forma de lembrar dela."
Deixa marido e um filho. Dia 3 de março, de câncer, aos 45 anos.
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