Durante os 30 anos em que foi policial militar, o soldado Jairo Aparecido Pavim foi, também, conselheiro familiar. Por conta da ligação que tinha com igrejas católicas, ele conversava, palestrava e até organizava encontros com casais que passavam por crises de relacionamento. "A frase que ele mais dizia nessas ocasiões era que de vale a pena lutar pela família", lembrou a esposa, Liege da Silva Pavim, 48 anos. O soldado nasceu em Floraí, mas cresceu em Presidente Castelo Branco. Durante a adolescência, ele pensava em ser policial ou padre. Ao passar no concurso da Polícia Militar aos 21 anos, decidiu-se pela primeira opção e se mudou para Maringá, onde constituiu família. No dia a dia, participava regularmente de atividades nas igrejas. Além do encontro de casais, ele cantava em corais e até estudava para ser ministro de Eucaristia. Leige contou que, quando tinha tempo livre, ele escrevia artigos sobre a importância da família para o jornal da Diocese de Maringá e, também, lia a Bíblia, onde fazia anotações e grifava as passagens que julgava mais simbólicas. "Ele deixou essa Bíblia para mim", contou a mulher. "Toda vez que tenho alguma dúvida, sobre qualquer assunto, abro a Bíblia e leio as anotações dele." Deixou esposa e duas filhas. Dia 24 de setembro, de leucemia, aos 51 anos.
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