O trabalho desempenhado por João Januário da Silva fez jus ao lema do Corpo de Bombeiros, instituição da qual ele fez parte por 31 anos, que diz que "Por uma vida, todo sacrifício é dever".
Paulista de Penápolis, chegou a Maringá em 1964, quando ingressou nas fileiras da corporação. Mesmo depois de entrar para a reserva, em 1995, o subtenente Januário não abria mão de sua história militar e sempre procurava se apresentar como bombeiro.
"Ele era muito ligado ao trabalho. Enquanto esteve na ativa, não tirava a farda nem em dia de folga. Ele era apaixonado em ajudar as pessoas", conta a filha Selma.
Semanalmente, Januário tinha dois compromissos aos quais não costumava faltar. Um deles era o culto em uma igreja evangélica de Sarandi, na Região Metropolitana de Maringá. O outro era o futebol. Pelo menos três vezes por semana, o fervoroso palmeirense fazia de um pequeno campo no Conjunto Ney Braga o seu Parque Antártica particular.
Januário também não abria mão das reuniões de domingo com a família em sua chácara. Gostava de manter os netos por perto, tanto que fez um campinho de futebol para bater bola com a molecada. Dias antes de falecer, fez um pedido especial para seu genro, que é sargento do Corpo de Bombeiros. Já internado no hospital, solicitou para que lhe providenciasse uma farda para o seu sepultamento.
Deixa seis filhos, 13 netos e quatro bisnetos.
Dia 31 de maio, em Maringá, de câncer, aos 70 anos.
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