Willian Sebastião de Mello| Foto: Arquivo pessoal

Desde muito pequeno, Willians gostava de ficar em contato com a natureza. Caçula de uma família de cinco irmãos, passava o dia no meio do mato, cuidando das plantas, "fuçando" a terra. Fazia do jardim de sua mãe um playground. Este fascínio o levou a cursar tecnologia em meio ambiente na Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde se formou em 2006.

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Entusiasta da área, se mostrava sempre prestativo. Ora elaborava material de educação ambiental, ora realizava palestras em escolas. Também se envolveu em vários projetos como a recuperação do Ribeirão Morangueiro e o monitoramento da qualidade ambiental de Bacia do Rio Pirapó, que abastece Maringá.

Mais conhecido como Will pelos amigos, frequentava eventos culturais e chegou a fazer alguns trabalhos como modelo. Fã declarado da cantora inglesa Amy Winehouse, colecionava CDs e DVDs da diva, além de "devorar" livros e revistas sobre sua musa.

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Chegou a acompanhar o show da britânica em São Paulo (SP), para onde se mudou em 2011. Na capital paulista, coordenou uma equipe de sondagem e investigação ambiental em áreas da Petrobrás e de outras empresas. Retornou para Maringá este ano para ficar perto da mãe. "Ele dizia que assim que terminasse seu contrato, ele voltaria para cuidar de mim", lembra a dona Dulce.

Will partiu jovem, mas viveu intensamente, assim como sua cantora favorita, que dizia: "Nunca amarre minhas asas. Deixe-me voar".Dia 6 de março, aos 28 anos, de falência múltipla dos órgãos em função de uma pneumonia.