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Resultados foram divulgados na tarde desta segunda-feira (28) pelo secretário da Saúde | Divulgação PMM
Resultados foram divulgados na tarde desta segunda-feira (28) pelo secretário da Saúde| Foto: Divulgação PMM

O distrito de Iguatemi (incluindo os bairros São Domingos e Santa Terezinha) é a área com maior média de focos de dengue em Maringá. Foi o que apontou o Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Lira), anunciado na tarde desta segunda-feira (28). O índice de infestação no local ficou em 3%, quantidade que representa alto risco, bem acima do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que admite infestação de até 1%.

Segundo dados da Secretaria da Saúde, a região apresentou 40% dos focos em resíduos sólidos, outros 40% em pneus abandonados e 20% em pratos e vasos de plantas. "Essa região estava sem focos no levantamento passado, e agora é a mais preocupante. Sinal que os moradores deixaram de cuidar de seus quintais", afirmou o secretário da Saúde, Antônio Carlos Nardi, em entrevista para o site da prefeitura.

O levantamento realizado entre os dias 21 e 25 deste mês mostra que o índice geral ficou em 0,9%, média considerada limite pela Organização Mundial de Saúde e que exige a mobilização da sociedade. Para isso, Nardi informou que agentes ambientais serão inseridos nas equipes do Programa Saúde da Família. "Será um contato mais próximo das famílias", lembrou.

Evoulução da doença

Nas últimas semanas, a dengue apresentou uma evolução dos casos em Maringá. Durante este ano, já forma contabilizados 953 casos notificados e 172 confirmados. No entanto, nenhuma morte foi registrada. "As pessoas precisam dedicar pelo menos cinco ou dez minutos por semana para verificar se existe possibilidade ou água parada em casa, no local de trabalho. O ciclo do mosquito é de sete dias, e se as pessoas adotarem o hábito, a situação estará sob controle", ressaltou Nardi.

Índice de Infestação

Com 1,5% de infestação, foram identificadas como áreas de médio risco as regiões dos jardins Alvorada I e II, Ebenezer ,Sumaré, Cidade Nova, Cidade Jardim, Jardim Real, Mandacaru, Parque das Palmeiras e Monte Rei. Já com 1,3%, estão as regiões do: Ney Braga, Coca Cola, Hortência, Montreal e Moradia Atenas. A região do Aeroporto, Vila Nova, Porto Seguro;,Cidade Alta e Tarumã está com média de 1,2%.

Na região do Jardim América, Parigot de Souza, Karina, Patrícia, Requião e Jardim Paulista, o índice é de 1%, com 40% dos focos em resíduos sólidos. Também com 1% está a área dos bairros Cidade Monções, Zona 5, Fim da Picada e Recanto dos Magnatas.

Áreas de Baixo Risco

Com índice de 0,9% e baixo risco está a região do Residencial Champagnat, João Paulino, Branca Vieira, Oásis, Pinheiros e Colina Verde. Na região da Vila Esperança, UEM e Jardim Universitário o índice é de 0,8%. Na Vila Operária e Zona 8 o índice é de 0,7%.

Com índice de infestação de 0,6% estão as regiões da área central, do Posto Duzentão, Grevileas, Parque Eldorado, Quebec, Herman Moraes Barros, Bandeiras, Diamente, Lice e Cidade Campo. A Zona 7 aparece com 0,5%.

Com 0,4% está a região do cemitério e Parque da Gávea. No Residencial Lea Leal, Vila Morangueira e Alvorada III, o índice é de 0,2%, mesmo índice registrado na região do Borba Gato, São Clemente e Floriano.

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