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Indicado ao Oscar, Indomável Sonhadora estreia em Maringá

A atriz Quvenzhané Wallis interpreta uma menina que vê o mundo pela ótica da inocência infantil | Divulgação
A atriz Quvenzhané Wallis interpreta uma menina que vê o mundo pela ótica da inocência infantil (Foto: Divulgação)

Indicado ao Oscar deste ano, Indomável sonhadora é uma das três estreias dos cinemas maringaenses nesta sexta-feira (1º). Dezesseis Luas e Amanhecer Violento também entram em cartaz.

Uma novidade extra é Argo, que volta às telas depois de ter ganhado as estatuetas de Melhor Filme, Melhor Edição e Melhor Roteiro Adaptado, na edição do Oscar deste ano, no domingo (24).

Os horários e os locais de exibição dos filmes podem ser conferidos no Guia Gazeta Maringá.

Aventura

O lugar mais bonito do mundo. Assim a protagonista de Indomável Sonhadora, a pequena Hushpuppy (interpretada por Quvenzhané Wallis), de apenas 6 anos, enxerga Bathtub (banheira, em português), uma ilha minúscula e enlameada no Rio Mississippi, nos Estados Unidos, prestes a ficar totalmente submersa.

À distância se vê o que seria uma cidade grande, industrial, que presumimos ser Nova Orleans, da qual a menina vê apenas chaminés que expelem fumaça e torres de energia. Em casa, no entanto, ela vive cercada de vida selvagem, por bichos e pela terra, sempre úmida, lodosa.

Hushpuppy cresce na extrema pobreza, sem eletricidade, no meio do lixo, de caixas de papelão. A mãe dela morreu e o pai, Wink (Dwight Henry), é alcoólatra. Mas ele ama e cuida da menina. E os vizinhos, também pobres, vivem em comunhão e de certa forma felizes, na medida do possível.

Um dos nove indicados ao Oscar de Melhor Filme, Indomável Sonhadora, que estreia nesta sexta-feira em Maringá, é inspirado na peça teatral Juicy and Delicious, de Lucy Alibar, e pode soar, por essa descrição, como uma obra sombria. Não é. É um filme encantador e extremamente original sobre a infância e a inocência.

A trama se desenrola em um planeta apocalíptico, mas ainda reconhecível: com o derretimento das calotas polares, a água, onipresente, se torna uma ameaça, um monstro sempre à espreita, mas Hushpuppy tem o próprio mundo de faz de conta, que lhe garante a sobrevivência.

O filme do estreante Benh Zeitlin, indicado ao Oscar de Melhor Direção, é rodado em película 16 milímetros.

Segredos

Em Dezesseis Luas , Ethan Wate (Alden Ehrenreich) tem sonhos com uma misteriosa garota por meses. Certo dia, a menina chega à cidade e os dois se apaixonam. O casal descobre segredos de família que vão levar ela a tomar uma decisão crucial. Richard LaGravenese dirige o elenco, que conta com Brad Arensman, Yolanda T. Cochran e Broderick Johnson, além de Ehrenreich.

Guerra

O longa Amanhecer Violento conta a história de um grupo de jovens que, durante a Terceira Guerra Mundial, reúne-se para defender a cidade onde vive de uma invasão de norte-coreanos. A direção é de Dan Bradley. Fazem parte do elenco Chris Hemsworth, Josh Peck, Josh Hutcherson e Adrianne Palicki.

A volta de Argo

Unindo drama e ação, o vencedor do Oscar de Melhor Filme neste ano, Argo, conta a história de uma operação para resgatar seis americanos em Teerã. Esse é o terceiro longa-metragem dirigido por Ben Affleck, que estreou na função em 2007, com Medo da Verdade. O roteiro é baseado em uma história real e mostra o ápice da revolução iraniana, em 1979, que resultou na invasão da embaixada dos Estados Unidos.

Na época, 52 funcionários da embaixada foram feitos reféns. Seis conseguiram fugir e encontraram refúgio na casa do embaixador canadense Ken Taylor, interpretado por Victor Garber.

Sabendo que é apenas uma questão de tempo até eles serem encontrados e provavelmente mortos, um especialista em fugas da CIA chamado Tony Mendez, interpretado por Ben Affleck, sugere um plano arriscado para retirá-los do país em segurança.

Para que o resgate dê certo, ele contará com a ajuda do vice-diretor assistente da CIA, Jack O’Donnell (Bryan Cranstondois), e de dois figurões de Hollywood, John Chambers (John Goodman) e Lester Siegel (Alan Arkin). Juntos, eles criam uma produtora e fazem com que toda a imprensa acredite que um novo filme será produzido em breve naquele país.

Após criar a farsa, Mendez viaja ao Irã com a justificativa de procurar cenários inusitados para a filmagem do longa e convence os iranianos de que os funcionários da embaixada fazem parte da equipe da produção.

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